E começa o terceiro ano!

Decepção. Essa é a palavra que define as minhas duas primeiras aulas desse ano. Um texto de sensibilização [que nunca sensibiliza e até hoje eu não sei pra que é distribuído], a apresentação dos novatos... Só faltou a dinâmica pra eu achar que estava na 8ª série e não no 3º ano. Tudo normal para um primeiro dia de aula. Mas eu esperava que esse ano fosse diferente...

E foi. Logo na terceira aula, o [novo] professor de matemática já teve uma conversa séria com a turma. Parecia que, finalmente, eu tinha entrado no terceiro ano.

Na aula seguinte, nada de apresentações. Tivemos uma aula propriamente dita. Para completar, os livros [já!] foram distribuídos. No primeiro dia de aula! A primeira impressão, de um dia tranqüilo, tinha se esvaido da minha cabeça há muito. Os boatos sobre a última série do Ensino Médio começavam a tomar forma: esse ano será realmente diferente dos outros.

Na entrega do horário mais uma surpresa. As aulas não se limitam aos seis horários matinais. Já na próxima semana começarão as aulas à tarde. [E eu achando que as aulas à tarde começariam só em março... Doce ilusão...]

Nos dois últimos horários, português. Para minha felicidade, a professora avisou que nem tocaria no livro. Para minha tristeza, ela aparece com um bloco com umas TRINTA questões para começar a resolver na sala e terminar em casa. Sabe aquele sentimento de ir do céu ao inferno em 2 segundos? Não sei como a viagem foi tão rápida, mas foi exatamente assim que me senti.

E assim começa o ano letivo. Primeiro dia decepcionante? Não mais. Livros, tarefas, estudos. Mais um ano. O último no colégio. Agora, é aproveitar. Digo, estudar.

Estudem! [Não, eu não errei dessa vez. Tá achando que só eu que tenho que estudar?]

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