segunda-feira, 23 de março de 2009

Sobre tudo que eu não entendo

Leia este post ouvindo: Loteria da Babilônia - Raul Seixas

[Olhando o título, parece até que eu vou falar sobre as primeiras aulas de cálculo que tive...]

Desde pequeno eu sempre fui um ser "perguntante". Creio que se meus pais tivessem ganho 50 centavos por cada "porquê" que eu dizia, atualmente eles estariam mais ricos do que o Ronaldinho. Mais do que uma simples mania de criança, a arte de perguntar se tornou um hábito. Eu cresci, e além do porquê, aprendi que também deveria saber o que, quando, onde e como todas as coisas aconteciam. A curiosidade não era simplesmente uma mania de infância, era uma característica inerente ao ser Leo.


Se você observar bem, o primeiro post do NSN é intitulado "Perguntas sem Respostas". A cada dia que passa as questões aumentam em número e em complexidade, mas as respostas parecem ficar cada vez mais escassas. Na faculdade, eu achei que parte dessas perguntas seriam respondidas, mas agora percebo que o caminho é inverso: a cada aula são mostradas ideias diferentes, que fazem com que as questões se multipliquem ainda mais.

Para uma pessoa normal, talvez isso não faça muita diferença. Mas eu sou um cara acostumado a buscar explicações. E quanto mais explicações você encontra, mais percebe que o mar a ser desbravado é ainda maior. Essa sensação é desesperadora: ter consciência de que, a cada dia, você aprende mais um pouco, mas no fim vai continuar como no começo: sem saber de nada.

Desespero. Sinceramente, é isso que eu sinto. Essa impossibilidade de entender o mundo realmente não me deixa bem. Talvez eu simplesmente seja um louco. Talvez um dia eu acabe me acostumando com a ideia. Ou talvez eu devesse ter prestado mais atenção em meu pai quando ele dizia e repetia: "Só sei que nada sei."

Não deem tanta importância a aquilo que desconhecem, ouçam seus pais e comentem! =D

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