quarta-feira, 25 de março de 2009

Aventuras e desventuras na vida de um estudante


Leia esse post ouvindo: As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor - Raul Seixas

Cara, morar "sozinho" é uma experiência muito louca. Na verdade, nem é tão louca assim, mas não há como negar que acontecem coisas um tanto quanto engraçadas. No momento exato em que elas ocorrem, não parecem tão legais, mas depois é interessante observar como você foi burro o suficiente pra fazer aquilo. Por exemplo...

Lembra daquele episódio do Chaves no qual o suco que parecia de tamarindo, tinha gosto de limão era, na verdade, de uva? Pois é, pois é, pois é. Outro dia aconteceu algo parecido comigo.

Tinha um molho congelado na geladeira e uns pães. Eu, no maior estilo mestre cuca, resolvi fazer um cachorro quente. Só tive um problema: não sabia ligar o fogão. Mas tudo bem. Eu sou um brasileiro e não desisto nunca! Logo pensei numa ideia para esquentar o molho sem usar o fogão: era só colocá-lo no meio pão e assar aquilo na misteira. Genial, não?

O resultado foi simplesmente a mais nova delícia gastronômica inventada por mim: o cold dog. E vale ressaltar que é um prato superinteressante: tem a aparência de um misto quente, é gelado como um sorvete e tem gosto de cachorro quente. É uma comida do tipo "lanchejantarsobremesa". Tudo junto assim mesmo. Muito mais prático. E podem ficar tranquilos: comer dois desses por dia não traz nenhum efeito colateral. [Pelo menos não no meu caso.]

Eu sei que é difícil imaginar, mas eu consegui fazer coisa pior. Outro dia, no restaurante, estava me servindo na mais perfeita paz. Então eu vi que tinha colocado muito caldo de feijão e pouco feijão. Como não tinha como voltar, resolvi colocar um pouco de farinha. Vi um recipiente com o rótulo "Farinha". Mais do que rápido eu o peguei e enchi meu prato com a farinha. Mas...

Quando eu comecei a comer senti um gosto estranho. A comida tava bem mais salgada do que o normal. Só então eu fui reparar que aquilo não tinha nada de farinha: o que eu tinha colocado no prato era sal. O problema é que eu coloquei tanta "farinha" que não dava nem pra comer. Minha sorte é que tinha um copinho de gelatina, o que evitou que eu saísse correndo como um louco pelo restaurante até o bebedouro mais próximo.

Cachorro quente frio, a farinha mais salgada que eu já vi... Lembrar disso me faz rir. Se os "causos" foram engraçados eu não sei, mas [infelizmente] posso garantir uma coisa: veridícos eles são.

NÃO REPITA NADA DISSO EM CASA. E comente as besteiras. Quer dizer, o post.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Sobre tudo que eu não entendo

Leia este post ouvindo: Loteria da Babilônia - Raul Seixas

[Olhando o título, parece até que eu vou falar sobre as primeiras aulas de cálculo que tive...]

Desde pequeno eu sempre fui um ser "perguntante". Creio que se meus pais tivessem ganho 50 centavos por cada "porquê" que eu dizia, atualmente eles estariam mais ricos do que o Ronaldinho. Mais do que uma simples mania de criança, a arte de perguntar se tornou um hábito. Eu cresci, e além do porquê, aprendi que também deveria saber o que, quando, onde e como todas as coisas aconteciam. A curiosidade não era simplesmente uma mania de infância, era uma característica inerente ao ser Leo.


Se você observar bem, o primeiro post do NSN é intitulado "Perguntas sem Respostas". A cada dia que passa as questões aumentam em número e em complexidade, mas as respostas parecem ficar cada vez mais escassas. Na faculdade, eu achei que parte dessas perguntas seriam respondidas, mas agora percebo que o caminho é inverso: a cada aula são mostradas ideias diferentes, que fazem com que as questões se multipliquem ainda mais.

Para uma pessoa normal, talvez isso não faça muita diferença. Mas eu sou um cara acostumado a buscar explicações. E quanto mais explicações você encontra, mais percebe que o mar a ser desbravado é ainda maior. Essa sensação é desesperadora: ter consciência de que, a cada dia, você aprende mais um pouco, mas no fim vai continuar como no começo: sem saber de nada.

Desespero. Sinceramente, é isso que eu sinto. Essa impossibilidade de entender o mundo realmente não me deixa bem. Talvez eu simplesmente seja um louco. Talvez um dia eu acabe me acostumando com a ideia. Ou talvez eu devesse ter prestado mais atenção em meu pai quando ele dizia e repetia: "Só sei que nada sei."

Não deem tanta importância a aquilo que desconhecem, ouçam seus pais e comentem! =D

domingo, 15 de março de 2009

Recomendações


Leia esse post ouvindo: Reggae do Maneiro - Raimundos

As férias acabaram, as aulas começaram e nada de eu voltar para o Nada Sem Nada. Ultimamente não tava conseguindo escrever nada. [Recorde! Onde já se viu tantos "nadas"nas duas primeiras frases de um texto?] Eu tinha ideias mas não conseguia desenvolvê-las. Hoje, mais uma vez, depois de um longo período de "apagão criativo" eu estou aqui de novo.

Cara, hoje eu tô meio louco. Duas semanas de aula já foram. Por um lado eu tô completamente desesperado. O volume de conteúdo que eu vejo aqui na faculdade é n vezes maior do que o do Ensino Médio. O troço cresceu exponencialmente. Eu tava acostumado a passar o dia todo na escola, agora minha carga horária caiu pela metade. Na quinta nem aula eu tenho! Perfeito, não?

Não. Agora eu tenho que estudar muito em casa, e em casa eu só não estou fazendo duas coisas: estudar e escrever pro blog. [O último item vocês já perceberam há alguns anos, eu sei...] O bom é que o problema, depois de detectado, é facilmente resolvível: é só você estudar, seu mula. [O mula sou eu, não precisa se sentir ofendido, querido leitor.]

Os problemas são só um: a inércia. [A concordância de maneira alguma pode ser considerada um problema. Ela é, no máximo, um desvio da norma padrão.] Se você assiste Naruto, eu me assemelho ao Shikamaru. A diferença é que eu sou mais preguiçoso. [Ah, e é claro, eu não tenho nem a metade da capacidade dele para bolar estratégias.] Se você não assiste Naruto, sinceramente, você deveria assistir.

Bom, pulando de assuntos universitários, para Naruto e daí para as promessas que eu fiz e não cumpri, eu gostaria de dizer que eu sou um mula. [Ah, a concordância que se exploda!] Eu prometi mais do que eu devia e sinceramente não tenho a mínima de quando vou cumpri-las. A série "Ao avesso" eu quero começar breve tô só aguardando a inspiração. [Ou seja, tô aguardando o dia que eu vou tomar vergonha na cara e começar realmente a trabalhar nesses posts...]

E pra finalizar esse post desconexo e idiota uma recomendação: assistam a quinta temporada de Lost. [Obviamente, só faça isto se tiver visto anteriores. Obviamente, você só não viu as anteriores se for louco. Obviamente, essas observações são óbvias.]

Estude. Assista Naruto. Não prometa aquilo que não sabe se vai cumprir. Veja Lost. E, por último mas de maneira alguma menos importante, comente os posts retardados nos blogs que você lê por aí.