sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Que beleza! [?]

Leia este post ouvindo: Perfect People - Pennywise

"Screw the perfect people, fuck they all look the same."

Sabe esse cara completamente descabelado e com a barba por fazer aí do lado? Pois é, sou eu. Numa versão ainda mais feia e especialmente piorada, pra falar verdade. Tudo bem que eu não sou o cara mais bonito do mundo, mas frequentemente estou num estado menos ridículo do que o da foto. [Ou não...]

E qual seria a razão de postar uma foto no meu pior ângulo aqui? Acesse o orkut. Menininhas bonitinhas e sorridentes em todos os perfis. Garotos "sarados", fazendo pose. Milagres do Photoshop. Depois dessa tecnologia sair dos bastidores das revistas masculinas para o mundo, ninguém mais sabe o que é real e o que é truque.

Mas tudo bem. É só um programinha besta para fazer com que nós, meros mortais, nos pareçamos com as mais badaladas e perfeitas celebridades.

[Silêncio mortal.]

Que nojo de tudo isso. Quem foi que disse que os famosos são perfeitos? Quem foi que estabeleceu que homens bonitos são bombadões? Quem disse que mulheres lindas tem que ter peitão, bundão e cinturinha fina? Meu Deus, quanta idiotice! Será que ninguém percebe que a beleza do mundo está em sermos diferentes? Puta merda, eu não quero que minha namorada seja um clone da Angelina Jolie ou outro ícone qualquer. Eu a considero a garota mais linda do mundo exatamente do jeito que ela é, exatamente porque ela é diferente de todas as outras. Não importa onde eu vá, nunca encontrarei alguém assim.

Destruam essa noção do belo como algo bem definido, padronizado. A beleza não está no tamanho descomunal da bunda ou nos 400 litros de silicone em cada peito. Ela se encontra no fato de sermos raros. Sermos únicos. Sermos diferentes.

PS: Dois posts em uma semana? Deve ser o recorde de 2009. Que bom, a fonte não secou. =D
Isso é tudo pessoal! Até a próxima!

sábado, 12 de setembro de 2009

A Estrada da Vida

Leia este post ouvindo: Epitáfio - Titãs

"Make sure you’re doing it because you want to do it."

Eu sempre fui um cara que pensa muito no futuro. Por diversas vezes fiz ou deixei de fazer uma porção de coisas por causa desses meus planos futuros. [Sim, eu faço milhões de planos.] Muitos amigos, colegas ou mesmo alguns desconhecidos me criticam por isso. Dizem que eu tenho que aproveitar a vida, que eu sou certinho demais...

E se você morrer amanhã?

Essa não é uma das possibilidades mais animadoras, mas é um dos argumentos mais recorrentes. Bom, se eu morrer amanhã todo futuro que eu programei e projetei nunca acontecerá. Tudo que eu fiz terá sido em vão. Posso até me arrepender de tudo aquilo que não fiz, mas já será tarde demais...

Ah, qualé. Eu não vou viver cada dia como se fosse o último. Da mesma forma que posso morrer amanhã, também posso morrer só daqui a 80 anos. E se o último dia for realmente amanhã, pelo menos será um dia feliz. Não vou partir dessa para uma melhor me sentindo um fraco que desistiu de suas convicções por causa do medo do futuro. Não me tornarei um inconsequente só porque tenho a consciência de quão frágil a minha vida é.

Eu aproveito cada segundo dessa estrada a qual denominamos vida, pensando no segundo seguinte. Sigo caminhando, sempre cuidadoso, analisando muito bem o terreno antes de dar o próximo passo, pois sei que essa estrada só nos permite seguir em frente.

PS: Finalmente, um post menos desinteressante. Sei lá se alguém ainda lê essa bodega, mas eu gostei desse texto e resolvi colocar aqui. Até mais, pessoal! E desculpem o sumiço!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Um post sem sentido

Leia este post ouvindo: Peaceful Day - Pennywise

Embalado por Pennywise, a mais nova banda boa pra caralho que acabou de descobrir, lá vai o Leo escrever aquelas besteiras que acabarão indo parar no blog. Se ele parece um louco por referir-se a ele próprio na terceira pessoa, não se preocupe: ele realmente é.

Sinceramente, eu não tenho a menor ideia sobre o que escrever. O fato é que acabei de ler algo aqui e resolvi escrever. O NSN já tá parado a mais tempo do que deveria, então movimentemo-lo com mais um post sem sentido a estilo de "meu querido diário que qualquer desconhecido pode ler".

...

Já deve fazer mais de um mês que eu escrevi essas coisas que você acabou de ler. Na época, as provas de cálculo, física e o almoço de amanhã eram grandes preocupações. [O texto inclusive falava dessas dificuldades.] Agora essas preocupações acabaram. Durante as férias o cálculo e a física ficaram só na lembrança. O almoço feito pela mamãe nunca foi tão gostoso. Um verdadeiro néctar dos deuses. Vida mais tranquila impossível. Parece até que eu estou vivendo no Matrix e os supercomputadores do mal estão realmente se esforçando para que eu tenha a melhor ilusão possível.

Pena que esta vida perfeita esteja tão próxima do fim. Daqui a uma semana o julho acaba, as férias acabam e o meu mundo perfeito começa a ruir. Lá vem mais um semestre recheado de estudos, provas e preocupações. E lá vamos nós. De novo.

Postar no blog vai ficar ainda mais difícil. Se no primeiro semestre eu mal apareci por aqui, nem sei o que será do NSN no segundo. Escrever estes textos tapa-buraco uma vez a cada dois meses não é o que eu pretendo. Espero aparecer aqui para falar de algo interessante ao menos de vez em quando, exatamente como eu não fiz nesse post.

E aqui termina mais uma sessão de coisas desconexas, desinteressantes e completamente sem importância que, vira e mexe, vem povoar este não muito movimentado blog. Como diria o velho e sábio Pernalonga, isso é tudo pessoal.

sábado, 16 de maio de 2009

Finalmente 18!


Leia este post ouvindo: Way Down The Line - The Offspring

14 de maio de 2009. Finalmente os 18. Agora sou um adulto. Um homem. Alguém que responde por seus atos, que pode votar, dirigir um automóvel e até mesmo ser preso. Meus pais agora não podem mais controlar tudo que faço, pra onde vou ou deixo de ir. Finalmente, liberdade.

Se alguém acha que nunca leu tanta porcaria num único parágrafo o máximo que posso dizer é: cara, você está absolutamente certo!

Eu nunca entendi direito essa fascinação pelos 18 anos. Isso nada mais é do que a nossa décima oitava volta ao redor do sol e é tão especial quanto às outras foram. Nada muda quando se completa o décimo oitavo ano de vida. Se você estava acreditando naquilo que eu dizia no primeiro parágrafo esqueça: após esse tão aguardado aniversário sua vidinha continuará como sempre foi.

Qualquer pessoa com dezesseis anos já pode votar, então atingir a maioridade é completamente inútil em relação às eleições. Até o momento a coisa mais ilegal que eu já fiz foi baixar umas músicas da internet, então ser preso está fora de cogitação. Dirigir? Ultimamente, nem minha bicicleta eu dirijo mais. Um carro então... Sem chance. E nem é devido a minha completa falta de senso espacial: o que falta é o dinheiro mesmo. Pra tirar a carteira. E pra comprar o carro também.

E por último, mas não menos importante: o tratamento dos pais. Se eles sempre foram mais liberais, continuarão assim. Se eles sempre te prenderam e te trataram como um garoto de cinco anos, não é agora que eles vão achar que você cresceu. Afinal, você era uma criança ainda ontem. Agora você é, no máximo, uma criança que cresceu um pouco.

Se o seu grande anseio é liberdade, sugiro que arranje um emprego ao invés de ficar esperando atingir a maioridade. Os 18 vieram, mas eu continuo tão dependente quanto antes. Não existe aquele ditado de que o melhor da festa é esperar por ela? Pois é. Com os 18 é exatamente o que acontece.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

No limite?

Leia este post ouvindo: Novos Horizontes - Engenheiros do Hawaii

Crise de criatividade total. Nenhuma ideia sobre o que postar. O grande mar de pensamentos e assuntos que eu imaginava existir dentro da minha cabeça mostra-se muito mais limitado do que pensei. Então eu me pergunto: será que depois de tão pouco tempo escrevendo já estou completamente sem ideias? Será que esse é o meu limite?

Pensando nessa questão, me recordei de uma discussão que ouvi há algum tempo atrás. Falavam sobre os limites da ciência. Segundo aqueles que discutiam, quando conseguíssemos descobrir e comprovar todos os princípios da mecânica quântica ela poderia explicar todos os fenômenos do universo.
Nesse momento não me atreverei a dissertar sobre a mecânica quântica: é um assunto que desconheço e sobre o qual já li e ouvi muita besteira por aí. O que me intrigou na conversa foi o fato das pessoas julgarem que estamos tão próximos de desvendar todos os mistérios do cosmos.

Sem nenhuma dúvida, hoje estamos num patamar tecnológico inimaginável há decadas atrás. A cada dia que passa os celulares e computadores ficam menores e mais potentes. A distinção entre os dois quase não existe mais. Os "mps" tomaram conta do mundo. Hoje em dia é possível encontrar mp3, 4, 5, 6... Nem me atrevo a dizer qual é a última versão, pois é bem provável que estejam lançando uma nova nesse exato momento.

Mas, mesmo com esse grande poder conferido a nós por toda essa parafernália tecnológica ainda sabemos muito pouco. Já foram catalogadas quase 2 milhões de espécies que compartilham esse pequeno planeta conosco, mas há diversas estimativas de ainda há muitos milhões a serem descobertas. E o nosso planeta é só uma pequena partícula quando o comparamos ao tamanho do universo. Ainda há muito o que descobrir - tanto no nosso planeta quanto fora dele.

Passamos milhares de anos para aprender tudo que sabemos sobre o mundo que nos cerca. E nesse tempo ele esteve sempre nos surpreendendo. Se é que somos tão inteligentes como pensamos, não podemos ser prepotentes ao ponto de achar que estamos próximos de descobrir o funcionamento de todas as engrenagens que o fazem girar.

Se existe um limite para a compreensão humana eu não sei. Mas se é que existe, uma coisa é certa: ainda estamos muito longe dele.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A Lenda dos 10%

Leia este post ouvindo: The Idiots Have Taking Over - NOFX

Seres humanos usam, em média, 10% do cérebro.

Quando eu vejo gente que crê numa besteira dessas eu quase acredito também. É incrível como as pessoas engolem esse tipo de informação. Eu até poderia concordar com ela, mas antes sou obrigado a fazer algumas perguntas. Quem realizou a pesquisa que chegou a esse resultado? Como ela foi feita? Quem foi o gênio que usou 100% da cuca para servir de comparação?

Apesar de ter ouvido a informação algumas vezes, nunca encontrei viv'alma capaz de responder tais questões. O interessante é que partindo desse pressuposto - de que nós usamos apenas 10% da nossa capacidade cerebral - as pessoas chegam a algumas conclusões, no mínimo, hilariantes.

Uns dizem que Einstein utilizava 20% do cérebro. [Mas ninguém explica como se chegou a tal conclusão.] Outros vão além: afirmam que, caso usássemos 100% do nosso "poder cerebral", seríamos telepatas e telecinéticos. [Traduzindo: eles afirmam que poderíamos nos comunicar e mover objetos utilizando apenas a força da mente.] Todos especulam, mas ninguém explica.

Outro problema da frase é o "em média". Existem mais de 6 bilhões de indivíduos no planeta. Faz algum sentido em falar em média nessa situação? O grupo em questão é grande e demasiadamente heterogêneo para falarmos em qualquer tipo de média.

Enfim, essa história de 10% é uma das maiores babaquices inventadas nos últimos tempos. Mostre que você usa 100% da cachola e pare de acreditar em informações sem o menor fundamento como essa.

Portanto não fique triste se você tem apenas dois neurônios. [Como eu.] Ao menos, eles trabalham com 100% da capacidade. [Eu suponho...]

Post escrito 27/04, às 00:20.

sábado, 25 de abril de 2009

Trote só se for cidadão

Leia este post ouvindo: Retrato de um Playboy - Gabriel, O Pensador

"Mas na cabeça da galera também não tem nada, somos um monte de merda, dentro da mesma privada."

[Se você já participou de algum trote por aí, sinta-se ofendido. Os "merdas" aos quais me refiro na citação anterior são exatamente vocês.]

Trote. Uma brincadeira inofensiva, feita todo início de semestre para acolher e integrar os recém-chegados a universidade.

Bem, essa é a maneira como os defensores do trote o definem. O único problema é que na realidade as coisas não acontecem bem assim. Ao invés de aproveitarem esse momento para receberem os calouros, os veteranos o aproveitam para sacaneá-los de todas as maneiras possíveis.

Os "rituais de iniciação" dependem do curso e da universidade escolhida, mas, em geral, apresentam um propósito em comum: humilhar os novatos. Vale de tudo: jogar óleo no cabelo, sujar de tinta, barro ou mesmo de bosta. Em alguns casos, os calouros são obrigados a ingerir bebidas alcoólicas e até "beijar" uma língua de boi. Mas tudo isso é feito em nome da integração. Afinal, como é possível conhecer novas pessoas sem fazê-las rolarem um pouquinho na bosta? Como ser amigo de alguém que sequer deu uma lambida numa língua de boi?

Outro argumento amplamente difundido pelos defensores do trote é o "Fizeram comigo, agora é minha vez." Faz todo sentido, não? Pessoas desconhecidas te humilham hoje. Um ano depois, você se une a eles e sacaneia outros caras que você nunca viu na vida, mas que merecem ser humilhados pois passaram num dos exames mais desgraçados que existem: O FILHO DA PUTA DO VESTIBULAR.

Infelizmente, todo ano somos obrigados a assistir nos telejornais as consequências desastrosas de algumas dessas "brincadeiras". Felizmente, já existe gente mudando a forma de fazer o trote. Se o objetivo é acolher, façamos de uma maneira diferente. Por que não realizar uma festa cujo lucro seja revertido para uma entidade beneficente? Ou organizar campanhas de arrecadação de alimentos? Quem sabe realizar algumas palestras para apresentar a universidade aos calouros?

A ideia de realizar um evento para que os novatos conheçam os veteranos é ótima. De maneira alguma o trote deve ser extinto. O que devemos fazer é mudar a forma como ele é feito. Trote só se for cidadão.

PS1: Entrem no site do trote cidadão e vejam como o trote pode ser algo legal.
PS2: Eu tava puto quando escrevi isso. [Ainda tô.] Pra mim, esses "rituais" que fazem por aí são irresponsáveis, irracionais e desumanos. Não há sentido nenhum nisso.
PS3: Isso é tudo, pessoal. =P

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Feeling Alive

Leia este post ouvindo: O Dia em que a Terra parou - Raul Seixas

Ser vivo. Sim, eu sou um desses. Mas, afinal o que faz de mim algo vivo?

[Não, eu não estou falando de células, mitocôndrias e de retículos endoplasmáticos rugosos.]

Seriam meus sentimentos? [Românticos...] Ou simplesmente o fato de pensar? [Remetendo ao "Penso, logo existo." de Descartes] Mas e se isso tudo não passa de uma ilusão criada por supercomputadores? [Matrix!]

Quando se passa grande parte do dia sozinho, tendo muito o que fazer mas sem fazer efetivamente nada, você começa a fazer tais perguntas. Se houvesse uma maneira de eu me ausentar do mundo só no dia de hoje e voltar amanhã como se nada tivesse acontecido, ninguém teria sentido a minha falta. Isso é fato. Mesmo pensando e sentindo, é como se eu simplesmente não tivesse existido por hoje.

No fim das contas, os seus pensamentos e sentimentos não fazem a menor diferença se não houver alguém que os reconheça. De que adiantaria este blog se eu tivesse absoluta certeza de que ninguém lê o que eu escrevo aqui? O verdadeiro propósito do blog é definido simplesmente por você, leitor. Você dá sentido à essas palavras soltas que eu deixo aqui periodicamente.

E no fim desse dia, desse hiatus de 24 horas, finalmente eu pude me sentir vivo. Conversei com meus pais, minha namorada, meus amigos. Nesse momento eu existi. Havia pessoas que me reconheciam, sem as quais eu não passo de poeira cósmica. São eles que me fazem ser o que sou. Sem elas eu não existo. Literalmente.

E no fim das contas, ouso dizer que Descartes estava errado ao dizer "Penso, logo existo". O que me faz existir são as relações que estabeleço com aquelas pessoas que são importantes para mim.

Inexistindo, contrariando Descartes, falando coisas sem muito nexo. Esse sou eu.

PS1: Você pode até não acreditar, mas um desenho animado ajudou a desencadear essa reflexão.
PS2: Ah, cara, eu tenho que agradecer todo mundo. Quem lê essa bodega, quem me aguenta diariamente... Valeu, moçada!
PS3: É acho que isso é tudo. Até mais pessoal!

Uma nova promessa

Leia este post ouvindo: Dançando no Campo Minado - Engenheiros do Hawaii

Já tem um tempo que eu tô pensando em postar sobre "bobagens físicas" que eu andei lendo por aí. Uma hora dessas acho que Newton está se revirando no túmulo. São sites, revistas e livros contrariando as leis da física, confundindo a cabeça de milhares de estudantes e contribuindo ainda mais pela má fama dessa ciência.

A web é uma ferramenta que pode mais confundir do que explicar. Muito cuidado ao pesquisar na grande rede. Qualquer louco pode explicar fenômenos físicos da maneira que bem entender e publicar na net. Sempre que for fazer uma pesquisa procure um site confiável. Veja se algum colega já o conhece. Procure saber sobre quem escreveu o artigo. Será que ele possui uma formação adequada para escrever aquele assunto?

Fique atento também com as revistas. Quem normalmente escreve as matérias são jornalistas e não físicos. Portanto, é perfeitamente possível que um conceito ou outro não venha explicado com a rigidez necessária. É importante não aceitar passivamente o que está escrito. Faça perguntas, procure inconsistências nas teorias apresentadas. Não vá assimilando tudo que lê como se fosse uma verdade incontestável.

Nem mesmo os livros escapam ilesos. Outro dia estava lendo o romance "O Mundo de Sofia". Há um trecho em que o autor explica porque uma bolinha para quando você a joga sobre uma superfície horizontal. Segundo ele, isso ocorre devido a força gravitacional que atua sobre a bola. Isso é um erro grave. A força responsável pela desaceleração da bolinha é o atrito existente entre esta e a superfície. O autor foi, no mínimo, descuidado ao inserir este tipo de explicação em seu livro.

Por essas e outras, eu quero começar a escrever sobre física aqui no NSN. Eu não tô falando de posts superextensos, com termos complicados que não fazem a mínima diferença pra quem tá lendo. Eu quero que vocês, leitores, mandem dúvidas e sugestões sobre assuntos que eu possa escrever. Procurarei explicar tudo de uma maneira simples, mas de acordo com os principios físicos.

Mas como saber se o que você vai postar aqui será confiável?

Pergunta inteligente. Para evitar que eu poste algo errado, antes de publicar o texto eu vou submetê-lo a algum professor para que ele avalie a qualidade do escrito. O material será revisto antes de vir parar nas páginas do blog. Mas caso você discorde de algo que foi dito é só comentar ou mandar um email que eu responderei com o maior prazer.

Eu sei que essa é mais uma promessa e que eu tô pior do que político. Mas estou particularmente interessado nesta e realmente gostaria de pô-la em prática. Porém, para tal, a sua participação é vital. Se você tem alguma dúvida sobre algum fenômeno físico comente aí ou envie para o email leoassismorais@hotmail.com. Em breve eu espero trazer a resposta de uma maneira simples, descontraída e, o mais importante, de acordo com todas as leis da física.

Dessa vez não precisa comentar, só perguntar!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Aventuras e desventuras na vida de um estudante


Leia esse post ouvindo: As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor - Raul Seixas

Cara, morar "sozinho" é uma experiência muito louca. Na verdade, nem é tão louca assim, mas não há como negar que acontecem coisas um tanto quanto engraçadas. No momento exato em que elas ocorrem, não parecem tão legais, mas depois é interessante observar como você foi burro o suficiente pra fazer aquilo. Por exemplo...

Lembra daquele episódio do Chaves no qual o suco que parecia de tamarindo, tinha gosto de limão era, na verdade, de uva? Pois é, pois é, pois é. Outro dia aconteceu algo parecido comigo.

Tinha um molho congelado na geladeira e uns pães. Eu, no maior estilo mestre cuca, resolvi fazer um cachorro quente. Só tive um problema: não sabia ligar o fogão. Mas tudo bem. Eu sou um brasileiro e não desisto nunca! Logo pensei numa ideia para esquentar o molho sem usar o fogão: era só colocá-lo no meio pão e assar aquilo na misteira. Genial, não?

O resultado foi simplesmente a mais nova delícia gastronômica inventada por mim: o cold dog. E vale ressaltar que é um prato superinteressante: tem a aparência de um misto quente, é gelado como um sorvete e tem gosto de cachorro quente. É uma comida do tipo "lanchejantarsobremesa". Tudo junto assim mesmo. Muito mais prático. E podem ficar tranquilos: comer dois desses por dia não traz nenhum efeito colateral. [Pelo menos não no meu caso.]

Eu sei que é difícil imaginar, mas eu consegui fazer coisa pior. Outro dia, no restaurante, estava me servindo na mais perfeita paz. Então eu vi que tinha colocado muito caldo de feijão e pouco feijão. Como não tinha como voltar, resolvi colocar um pouco de farinha. Vi um recipiente com o rótulo "Farinha". Mais do que rápido eu o peguei e enchi meu prato com a farinha. Mas...

Quando eu comecei a comer senti um gosto estranho. A comida tava bem mais salgada do que o normal. Só então eu fui reparar que aquilo não tinha nada de farinha: o que eu tinha colocado no prato era sal. O problema é que eu coloquei tanta "farinha" que não dava nem pra comer. Minha sorte é que tinha um copinho de gelatina, o que evitou que eu saísse correndo como um louco pelo restaurante até o bebedouro mais próximo.

Cachorro quente frio, a farinha mais salgada que eu já vi... Lembrar disso me faz rir. Se os "causos" foram engraçados eu não sei, mas [infelizmente] posso garantir uma coisa: veridícos eles são.

NÃO REPITA NADA DISSO EM CASA. E comente as besteiras. Quer dizer, o post.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Sobre tudo que eu não entendo

Leia este post ouvindo: Loteria da Babilônia - Raul Seixas

[Olhando o título, parece até que eu vou falar sobre as primeiras aulas de cálculo que tive...]

Desde pequeno eu sempre fui um ser "perguntante". Creio que se meus pais tivessem ganho 50 centavos por cada "porquê" que eu dizia, atualmente eles estariam mais ricos do que o Ronaldinho. Mais do que uma simples mania de criança, a arte de perguntar se tornou um hábito. Eu cresci, e além do porquê, aprendi que também deveria saber o que, quando, onde e como todas as coisas aconteciam. A curiosidade não era simplesmente uma mania de infância, era uma característica inerente ao ser Leo.


Se você observar bem, o primeiro post do NSN é intitulado "Perguntas sem Respostas". A cada dia que passa as questões aumentam em número e em complexidade, mas as respostas parecem ficar cada vez mais escassas. Na faculdade, eu achei que parte dessas perguntas seriam respondidas, mas agora percebo que o caminho é inverso: a cada aula são mostradas ideias diferentes, que fazem com que as questões se multipliquem ainda mais.

Para uma pessoa normal, talvez isso não faça muita diferença. Mas eu sou um cara acostumado a buscar explicações. E quanto mais explicações você encontra, mais percebe que o mar a ser desbravado é ainda maior. Essa sensação é desesperadora: ter consciência de que, a cada dia, você aprende mais um pouco, mas no fim vai continuar como no começo: sem saber de nada.

Desespero. Sinceramente, é isso que eu sinto. Essa impossibilidade de entender o mundo realmente não me deixa bem. Talvez eu simplesmente seja um louco. Talvez um dia eu acabe me acostumando com a ideia. Ou talvez eu devesse ter prestado mais atenção em meu pai quando ele dizia e repetia: "Só sei que nada sei."

Não deem tanta importância a aquilo que desconhecem, ouçam seus pais e comentem! =D

domingo, 15 de março de 2009

Recomendações


Leia esse post ouvindo: Reggae do Maneiro - Raimundos

As férias acabaram, as aulas começaram e nada de eu voltar para o Nada Sem Nada. Ultimamente não tava conseguindo escrever nada. [Recorde! Onde já se viu tantos "nadas"nas duas primeiras frases de um texto?] Eu tinha ideias mas não conseguia desenvolvê-las. Hoje, mais uma vez, depois de um longo período de "apagão criativo" eu estou aqui de novo.

Cara, hoje eu tô meio louco. Duas semanas de aula já foram. Por um lado eu tô completamente desesperado. O volume de conteúdo que eu vejo aqui na faculdade é n vezes maior do que o do Ensino Médio. O troço cresceu exponencialmente. Eu tava acostumado a passar o dia todo na escola, agora minha carga horária caiu pela metade. Na quinta nem aula eu tenho! Perfeito, não?

Não. Agora eu tenho que estudar muito em casa, e em casa eu só não estou fazendo duas coisas: estudar e escrever pro blog. [O último item vocês já perceberam há alguns anos, eu sei...] O bom é que o problema, depois de detectado, é facilmente resolvível: é só você estudar, seu mula. [O mula sou eu, não precisa se sentir ofendido, querido leitor.]

Os problemas são só um: a inércia. [A concordância de maneira alguma pode ser considerada um problema. Ela é, no máximo, um desvio da norma padrão.] Se você assiste Naruto, eu me assemelho ao Shikamaru. A diferença é que eu sou mais preguiçoso. [Ah, e é claro, eu não tenho nem a metade da capacidade dele para bolar estratégias.] Se você não assiste Naruto, sinceramente, você deveria assistir.

Bom, pulando de assuntos universitários, para Naruto e daí para as promessas que eu fiz e não cumpri, eu gostaria de dizer que eu sou um mula. [Ah, a concordância que se exploda!] Eu prometi mais do que eu devia e sinceramente não tenho a mínima de quando vou cumpri-las. A série "Ao avesso" eu quero começar breve tô só aguardando a inspiração. [Ou seja, tô aguardando o dia que eu vou tomar vergonha na cara e começar realmente a trabalhar nesses posts...]

E pra finalizar esse post desconexo e idiota uma recomendação: assistam a quinta temporada de Lost. [Obviamente, só faça isto se tiver visto anteriores. Obviamente, você só não viu as anteriores se for louco. Obviamente, essas observações são óbvias.]

Estude. Assista Naruto. Não prometa aquilo que não sabe se vai cumprir. Veja Lost. E, por último mas de maneira alguma menos importante, comente os posts retardados nos blogs que você lê por aí.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Por um mundo mais racional - Uma explicação



Leia este post ouvindo: Astronauta - Gabriel, O Pensador

Uns querem um mundo mais justo. Outros querem "simplesmente" um mundo melhor. Aí, você entra no NSN e a primeira coisa que vê é o lema "Por um mundo mais racional." Mas, qual é a vantagem de um mundo mais racional? Por que não um mundo mais justo, um mundo melhor?

Vamos primeiro atacar essa ideia vaga e normalmente desprovida de sentido dum "mundo melhor". É muito fácil desejar, o difícil é tomar ações efetivas que realmente façam dele um lugar melhor. Além disso, essa expressão deixa uma dúvida: o que faremos para trazer melhorias para a nossa Terra? Genocídios já aconteceram sob a premissa de que uma limpeza étnica poderia trazer benefícios para o planeta.

Um mundo mais justo é outro desejo fortemente defendido. E eu admito que compartilho desse desejo. Mas novamente chegamos num impasse: como tornar o nosso mundo mais justo? Vamos matar todos os advogados para que eles parem de defender criminosos ou matar todos os promotores para que eles parem de acusar inocentes? O problema do "mundo justo" é em parte semelhante ao do "mundo melhor": as pessoas definem o que querem, mas não sabem como chegar à esse objetivo.

Então chegamos a minha proposta: mais racional. O que nós, eu e você, ganhamos com isso? Primeiramente, pessoas mais pacientes e compreensivas. Chega de ficar puto no trabalho e descontar no filho. Ou o contrário: ficar puto com o filho e descontar no estagiário da empresa. Será que não temos maturidade o suficiente para entender que arranjar bodes expiatórios, além de não acabar com nosso stress, ainda estressa os outros?

Encarar a vida com uma postura mais racional faz com que aceitemos as opiniões alheias mais facilmente, além de evitar posturas fanáticas. Você percebe que nenhuma banda, nenhum partido político, nenhuma religião, nada é perfeito. Nem mesmo você. E, a partir do momento que detecta as suas falhas e limitações, pode trabalhar para anulá-las ou, ao menos, diminuí-las.

Reflexão. Compreensão. Paciência. Esses são atributos fundamentais na construção de um mundo mais racional. Um lugar onde as pessoas pensam antes de agir e de falar. Onde a lógica impera sobre o instinto. Um planeta no qual os habitantes realmente buscam um mundo melhor - e sabem exatamente como fazê-lo.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

A melhor pior notícia de todos os tempos


Leia este post ouvindo: Eu também vou reclamar - Raul Seixas

The end. The beginning. Chame da maneira que preferir. Hoje saiu o resultado do último vestibular, finalmente a Universidade Federal de Viçosa divulgou sua lista de aprovados. Entre eles, eu. Enfim, meu passaporte para o lugar que tanto queria ir está carimbado. Agora não há nenhum monstro mitológico que se interpõe entre mim e o paraíso: eu tô lá e de lá ninguém me tira.

Nada como você saber que passou. Mas nada é tão simples. Se por um lado, eu tô nas alturas por finalmente ter acabado esse pesadelo e finalmente ter conseguido minha tão sonhada vaga, por outro o triste é saber que eu não atingi o objetivo que eu havia proposto. Bom, eu queria passar numa determinada posição, mas não alcancei-a.

Mas você passou, meu filho! Você não para de reclamar nem numa situação assim?

Parece chatice, mas não é. É tão bom quando você atinge um objetivo, um desafio que você se propôs. Você luta, gasta seu tempo, se dedica aquilo, mas, no fim das contas, vê que todo aquele sacrifício valeu a pena. Hoje, me sinto dividido. O objetivo não foi concluído em sua totalidade. Há motivo para comemorar, mas também há motivos para olhar para trás e refletir. E creio que dessa maneira seja até melhor.

A felicidade em excesso pode acabar entorpecendo. Te deixa com aquela sensação de invulnerabilidade. Nesse momento, a minha felicidade é controlada. Eu sei que venci um obstáculo, mas que agora devo enfrentar um desafio ainda maior. Ter essa consciência é de vital importância para preparar-se para o que vem por aí.

No fim, pode ser que tenha sido até bom eu não atingir o que almejava. Agora, posso rever com calma meus erros e tomar o devido cuidado para não cometê-los novamente. Que venha o tão sonhado curso superior. I'm ready.

PS1: Eu passei, moçada! Agora, é um universitário que vos escreve. Desculpem esse post meio estranho e confuso, mas eu tinha que comentar isso. Até mais!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Reflexões Rápidas

Leia este post ouvindo: Perguntas Sem Respostas - Capital Inicial

1. Se uma imagem vale 1000 palavras, por que eu fico escrevendo essas bobagens ao invés de postar uma foto?

2. Se os homens são todos iguais, por que as mulheres não ficam com qualquer um?

3. Já me disseram muitas vezes, "A voz do povo é a voz de Deus". Será que Deus é mudo?
[Essa foi retirada da música "Helicópteros no céu".]
4. Se os EUA são a superpotência mundial, por que tudo que eu compro tem os dizeres “Made in China”?

5. Se eu quero postar uma lista com perguntas idiotas, por que não copiei alguma da internet ao invés de ficar pensando nesta aqui?

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

E lá vem o Leo com aquela história de novo...


Leia este post ouvindo: Não pare na pista - Raul Seixas

Tudo acontecendo da forma como era esperado. Na mais perfeita paz, a vida seguia seu rumo. Eu tava até feliz, fazia tempo que as coisas não davam tão certo pra mim. Mas aí, como sempre vem uma notícia ruim e... PLOFT! O desânimo volta. Então, eu tento arrumar uma maneira de extravasar e decido escrever. Aí vem aquele post falando das coisas ruins que acontecem na nossa vida e que o segredo está na maneira como você enfrenta aquele fato. Segredo, aliás, que não é mais segredo nenhum: eu já repeti isso algumas vezes por aqui.

Nesse momento você relê o título do post, relê o primeiro parágrafo e pensa que eu vou vir com a mesma história again. Pois é. Você pensa de uma maneira extremamente sensata, caro leitor. Virei com ela neste post e em alguns outros seguintes também. O motivo disso tudo é provar que estou certo. Mas como fazer com que você, sagaz e inteligente leitor, concorde comigo?

Muito simples. Mostrarei como colocar em prática essa ideia. Exemplifiquemos. Preguiça. Desde pequeno você ouve que a preguiça é ruim, que você não deve ser preguiçoso... Mas e se eu dissesse que ser preguiçoso tem lá suas vantagens? Para provar, baseio-me nessa teoria de que tudo pode ser bom para sua vida, desde que você saiba a maneira correta de fazê-lo.

Essa sequência de posts será intitulada “Ao avesso”. As idéias podem parecer meio loucas e difíceis de engolir, mas... Qual seria a graça do blog se eu ficasse postando apenas o que o senso comum diz?

Interessante. Louco. E comentado. É o que espero desse “novo empreendimento”.

PS1: Não me esqueci do “Mythdestroyer”. Eu ainda pretendo fazer essa série. Ela será mais complicada do que me pareceu a princípio. Mas não está fora planos!

PS2: O próximo post dessa série deverá ser sobre a preguiça. Se alguém tiver ideia de algo aparentemente indefensável é só falar que tentarei escrever sobre!

PS3: Ah, pra quem acompanhou todo o sofrimento do ano passado, uma notícia boa: passei na UFSJ! Os sacrifícios valeram a pena! =D

PS4: That’s all, folks!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Jogando e Amadurecendo

Leia este post ouvindo: Dammit, I Changed Again - The Offspring

[Não, isso não é uma resenha sobre o NFS aí do lado.]

17 anos. Eu ficando velho. Tudo bem, ainda tenho muito chão pela frente. Mas o fato é que muito chão já ficou para trás. Há momentos em que você olha para o passado e percebe como você mudou, como as coisas que aconteceram com você o fizeram amadurecer. O engraçado é que na última vez que eu me senti amadurecendo eu estava fazendo algo um tanto quanto infantil: jogando o Need For Speed V: Porsche Unleashed.

É estranho relatar como aconteceu. Desde pequeno adoro jogos de corrida. Já joguei TopGear no SuperNES, SuperMonaco GP no MegaDrive [Antigos esses não?], Mario Kart no Nintendo 64... A lista de games de corrida é extensa. O que importa é que, ontem ao jogar o NFS, eu estava diferente. O jeito de jogar não era mais o mesmo. O pescoço não acompanhava mais o movimento do carro como se pudesse manobrá-lo. Os dedos não apertavam o botão do acelerador com uma força desnecessária, como se ela fosse capaz de fazer o carro acelerar mais. O garotinho desatento que sempre batia na mesma curva, em todas as voltas, agora prestava atenção no traçado da pista e fazia até mais: conseguia manter-se nele.

Houve um amadurecimento no meu modo de jogar. Agora eu presto atenção nos detalhes, sou atento as minhas falhas, aceito novas opiniões que possam fazer com que eu corra melhor. Entendi que há outras maneiras, outras estratégias de se jogar, mas o fato delas serem diferentes das minhas não as torna nem melhores nem piores.

Apesar de ter sido um jogo o fator que desencadeou essa reflexão, devo dizer que o amadurecimento não se restringe ao modo de jogar. O relacionamento com as pessoas, a maneira de ver o mundo... Tudo mudou. [Inclusive o blog.] Neste ano de 2009, é esse Leo mais maduro que vocês verão por aqui. E isto não é uma promessa. É um fato.

E assim a vida segue. Eu amadurecendo, vocês comentando! ;D

PS1: Eu ia dormir mas, de repente, veio essa idéia. Aí, deu nisso aqui.

PS2: Bom, agora eu vou dormir mesmo. Isso é tudo pessoal!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Um ano: Comemorações e Promessas

Leia este post ouvindo: O tempo não para - Cazuza

[Um enorme bolo de chocolate ao centro. Nas paredes devidamente decoradas, veem-se os dizeres: "Um ano de NSN!", escritos nas mais variadas cores e formas. Um garoto, parecendo louco, comemora. Ele nao esperava ter paciência para administrar um blog. Mas, no fim das contas, ele tinha. E gostou. Agora, está aqui para comemorar.]

Um ano de NSN. Há um ano atrás, eu era um pré-vestibulando que não tinha nada pra fazer nas férias e resolvi gastar parte do meu tempo escrevendo. Desde aquele fatídico 5 janeiro de 2008, passaram-se 365 dias, 54 posts e muitas horas na frente do pc escrevendo, revisando e [principalmente] deletando posts. Para comemorar esta data temos um post falando sobre o blog e várias promessas para o seu segundo ano de vida. [Você não tava esperando uma festa com bolo, docinho e tudo mais pra comemorar, né?]

As mudanças no layout vieram e eu sinceramente não sei se foram para melhor. E continuarão sendo feitas [enquanto eu tiver tempo e paciência, ao menos]. O "cartão de visita" do blog mudou: agora está mais sério e [um pouco] mais bem feito do que os anteriores. Esta "evolução" deve-se em parte a evolução do próprio blog: neste ano esperem posts mais reflexivos. As divagações deverão tomar conta do NSN.

Por outro lado, as paranoias pré-vestibular foram extintas para todo o sempre. E eu ainda estou pensando num novo tipo de post para substituí-las. Meu plano é bolar uma série de posts sobre um assunto específico, que diferencie o NSN dos outros blogs que você vê por aí. A provável série de posts será intitulada "Mythdestroyer". A idéia é, a cada post, contar um pouco da vida de "gênios", dando ênfase no "lado mortal" de cada um. O post "Simples Humanos" é o responsável por essa idéia. Mas, ao contrário daquele texto, nessa série eu tentarei falar especificamente de cada um. É um projeto interessante, afinal eu vou ter que pesquisar bastante pra não falar besteira aqui.

Os surtos e os metaposts continuarão. Os primeiros sempre virão em acessos súbitos de felicidade e criatividade. Os segundos virão em épocas de criatividade zero e falta do que postar. Ambos deverão vir numa frequência superior à do ano passado: agora não há mais o vestibular para preocupar. Tudo bem, tudo bem. Sei que na Universidade eu não vou ter moleza, mas, pra alegria do povo e felicidade geral da nação, prometo achar sempre um tempinho para postar aqui.

"Por um mundo mais racional" é o novo lema do NSN. É essa a proposta do blog para 2009. Que neste ano, pensemos mais, sejamos mais pacientes e racionais e ao menos tentemos fazer deste mundo um lugar melhor.

E assim encerram-se as comemorações. Pra fechar com chave de ouro, só falta um comentário. Isso é tudo pessoal!

domingo, 4 de janeiro de 2009

A maldição da Sorte

Leia este post ouvindo: Sorte - Capital Inicial

"Eu sou o cara mais azarado do mundo!"

Quem nunca se sentiu assim que atire a primeira pedra. E quem já se sentiu caia na real: o azar, assim como a sorte, simplesmente não existe. O que realmente há são oportunidades e chances. E o que há ainda mais são pessoas que deixam essas oportunidades passarem por um motivo qualquer e depois começam a reclamar da própria "falta de sorte".

E aquela vez que eu precisava de tirar acima de 2 pra vencer no War e acabei tirando 1? Puro azar!

Eu chamo isso de acaso. A mudança de nome parece ser tola e não acarretar em nenhum efeito prático. Só que quando você presta atenção nas aulas, estuda pra caralho e, mesmo assim, afunda na prova, você também chama isso de azar. E é exatamente aí que os problemas começam.

Pra início de conversa, você classificou duas coisas diferentes como se fossem a mesma. Num primeiro momento o que estava em questão era um evento que não dependia de nenhum fator externo. Não há como você controlar o dado. O resultado era completamente independente de qualquer "força exterior". Nesse tipo de situação, pode-se até admitir que o único fator que
interfere é a "sorte". Ou o "acaso" como prefiro nomeá-lo.

Mas a segunda situação nada tem a ver com primeira. Há diversos fatores que podem ter afetado o seu aprendizado. A qualidade das aulas, o seu interesse na matéria e o quanto você se dedicou para aquele exame são alguns. O mais importante é que grande parte deles depende unicamente de você. Nesse evento o fracasso não pode ser explicado por mera falta de sorte ou por algum acaso. Houve uma causa, ainda que não identificada, que o levou a um resultado inesperado. Quando constatamos que essa causa é a sorte [ou a falta dela] deixamos de detectar a origem do problema.

É extremamente confortável e fácil pensar que aquele resultado ruim aconteceu por algo que estava além do nosso alcance. Mas os malefícios trazidos pela idéia da sorte, superam o conforto trazido por ela. Criar conceitos que nos deem essa tranquilidade é perigoso, pois nos impedem de encontrar nossas falhas e, consequentemente, de crescer.

Azarado é aquele que acredita na sorte. Sortudo é você que leu o post, não acredita mais nela e já tá indo comentar!

PS1: Acho que comecei o ano bem. Gostei do post, sério mesmo.

PS2: A citação do War tem um motivo. Espero que quando a pessoa ler este texto, ela saiba do que estou falando.

PS3: Amanhã o NSN completa um ano de vida! Mudanças virão. E um post idiota. Quem acessar este mesmo blog, neste mesmo endereço, a qualquer hora do dia, verá.

PS4: Isso é tudo pessoal!