sábado, 27 de dezembro de 2008

Faça física e seja feliz!

Leia este post ouvindo: The End of the Line - The Offspring

[Sim, a proximidade com os vestibulares desespera qualquer um. Para relaxar um pouco, nada melhor do que escrever. E para felicidade de todos e o alívio geral da nação, digo ao povo que não haverá referências escatológicas neste post.]

Amanhã. 8 da manhã. O começo do fim. Podem ficar tranquilos, o mundo vai continuar aí, do mesmo jeito que está. O que vai ter seu fim iniciado naquele fatídico horário é o meu sofrimento: finalmente poderei destruir, decapitar, aniquilar o terrível monstro mitológico de dez cabeças que me aterroriza desde antes do ano começar: o vestibular.

Deixando meu hiperbólico início de lado, hoje eu queria falar sobre a minha escolha. As motivações, as incertezas, os medos que um futuro aluno do curso de física enfrentou ao fazer a sua [acertada] escolha.

Para aqueles que acompanham o blog há mais tempo, lembram [ou não] de que eu era um engenheiro eletricista [quase] convicto. O curso abria um grande leque de possibilidades, além de ser um campo que realmente me interessava. Mas ainda havia "os poréns". Eu sempre quis pesquisar e tinha sérias dúvidas se a engenharia me permitiria seguir por tal caminho. E além disso, a área da física pela qual me interesso não é abordada nos cursos de engenharia.

Mas... Eu, você e torcida do Corinthians sabemos que o mercado pra quem faz física é muito mais restrito do que para o aluno de engenharia. O engenheiro pode trabalhar em uma vasta área e, se o cara for bom e for do interesse dele, pode até dar aula de física. [Sacana!] Sem contar que o retorno financeiro pra quem faz engenharia é muito mais rápido também.

Nesse exato momento começou o combate interno. O Leo realista objetava que a engenharia abriria um campo muito mais vasto, dava um retorno financeiro muito maior e era perfeitamente possível que, no futuro, eu fizesse o curso de física. O Leo idealista contra-argumentava que a segunda sempre fora o que eu realmente queria, que a universidade para onde eu gostaria de ir tinha programas de pós-graduação na área e que se eu desistisse iria me arrepender o resto da vida.

Como eu sou um cara mais realista, o idealista venceu a batalha. [Psicologia reversa, saca?] E amanhã idealista fará a prova que garantirá meu ingresso Universidade Federal de Viçosa. Essa certeza toda não provém de nenhum idealismo, mas de três longos anos de preparação. Agora, que venha o dia da d, o dia da verdade, o começo do fim: estou mais do que preparado para ele.

Acabou. Esperem um Leo mais "postante", um NSN em constante mudança e nenhuma paranóia pré-vestibular! Enquanto isso eu espero comentários.

PS1: Feliz natal atrasado e ano novo adiantado para todos os leitores do NSN! Esse pode ter sido o último post do ano e com certeza foi a última PPV! Até mais!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

A vida é uma grande merda!


Leia este post ouvindo: Todo mundo explica - Raul Seixas



[Se você espera um post emo, no qual um adolescente conta todas as suas dores e chora porque o mundo é realmente injusto, pare por aqui. O texto a seguir realmente destina-se a comprovar que a vida é uma enorme, grande, gigantíssima bosta, merda, um verdadeiro cocôzão.]

Pense na vida. Todo mundo já parou para pensar nela em pelo menos um segundo de sua singular existência. Nesse exato segundo, nós, simples mortais, questionamos o nosso existir. Queremos saber de onde viemos, para onde vamos, o que raios é e significa essa sucessão de fatos aos quais damos o nome de vida.

Ao invés de ficarmos procurando respostas altamente subjetivas que mais complicam do que explicam, partiremos diretamente para uma comparação idiota que todo mundo assimila de uma maneira bem mais rápida. [Além de rápida, é um pouco escatológica mas aposto que ninguém vai se importar muito com isso.]

Pense num monte de estrume. Gramas, quilos, toneladas, milhares de toneladas da mais pura bosta. Agora me responda: o que isso representa para você? Um monte de coisa inútil e nojenta que você sequer gostaria de ter pensado? Pode até ser. Mas essa montoeira de fezes também pode ser muito mais.

Matriz energética. Várias fazendas hoje são movidas a bosta de porco. Só a bosta de porco? Claro que não. De porco, de vaca, de galinha... Aquele monte de estrume que você julgou ser apenas uma nojeira descomunal agora está diminuindo custos de produção, gerando energia e evitando a construção de novas usinas. [Além de tudo, é ecologicamente correto!] Mágica? Óbvio que não. Tudo uma questão de ponto de vista.

E onde é que sua vida entra mesmo? Ela também é uma grande merda. Você pode olhá-la e não ver nada mais que um enorme amontoado de puro estrume. Ou pode simplesmente cair na real e perceber que é possível fazer coisas incríveis, [muito mais incríveis até do que gerar energia] com essa bosta que você tem nas mãos.

Post nojento, comparação idiota e comentários... Só vendo pra definir.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Livros [e seus erros] nada didáticos


Leia este post ouvindo: The Kids Aren’t Alright – The Offspring



A qualidade da educação brasileira é contestável. Professores mal pagos e mal preparados e escolas com péssima infra-estrutura são fatores que contribuem para o atual estado do ensino em nosso país. Neste post, porém, eu gostaria de colocar em xeque a qualidade dos livros didáticos. Estudo numa escola particular que usa apostilas de uma grande rede de ensino. Teoricamente, os livros teriam que ser impecáveis. Teoricamente.

Erros ortográficos são mais do que recorrentes. Recordo-me do livro de geografia da 8ª série: o nome de Nikita Krushev, ex-presidente da extinta União Soviética, vinha grafado de três maneiras diferentes! [Se eu estiver escrito errado, a culpa não é minha...] No mínimo, os autores erraram o nome do mesmo cara duas vezes.

Até então você pode contra-argumentar. O cara era soviético, o livro trazer o nome grafado de maneira incorreta é "normal". Sem contar que não vai mudar a vida de ninguém saber a maneira correta de escrever o nome de um cara desses. Concordo em grau, gênero e número. Mas os erros não param por aí.

Além de nomes de personalidades, [Krushev não foi o único], cidades e lugares [coisas como Atakama e Kallaari], há erros nas explicações. Há uma lista na qual os elementos químicos estão listados em ordem crescente de potenciais de redução. Porém, na legenda da tabela lê-se: "Elementos em ordem decrescente de potenciais de redução". No livro de física acontece o cúmulo: no meio da descrição das características de circuitos elétricos em série aparecem características de circuitos em paralelo! Para quem não assistiu a explicação do professor [seja por não ter ido à aula ou simplesmente não ter prestado atenção], estudar através do livro era uma grande armadilha.

Isso sem contar exercícios sem resposta, faltando informações e com o gabarito errado...

E nós ainda somos obrigados a ver aquele comercial com uma mulher dizendo que o nível da educação brasileira está melhorando... Este não é um fato do qual devemos nos orgulhar. Pelo contrário: devíamos nos envergonhar por reconhecer que a educação no país já conseguiu ser pior do que é hoje.

Errar é humano. Ensinar errado é sacanagem.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Necessidades ou desejos?


Leia este post ouvindo: Before You Die - Bad Religion



"Eu preciso de". Uma colocação tão simples que aparentemente revelaria apenas algo de que necessito. Porém essa inocente frase pode ser considerada um perfeito reflexo da sociedade atual. Uma sociedade egoísta e individualista.

Uma câmera, um celular, um computador: muitos dizem que precisam desses itens. Não que não os possuam, mas querem os novos, aqueles que estão na moda. Enquanto isso, há pessoas morrendo de fome. Fome crônica. E não é necessário ir até a África para se deparar com esse triste cenário. Nas cidades brasileiras há milhares de pessoas nessa situação. Elas não buscam câmeras nem celulares: só querem ter seus direitos garantidos e suas necessidades básicas supridas.

Nos tornamos seres tão centrados no nosso ego que transformamos nossos desejos em necessidades. Há algum tempo, as pessoas queriam comprar carros: hoje elas precisam deles - até para percorrer distância ínfimas, como de casa até padaria. Com o advento tecnológico, nosso rol de necessidades cresceu. Ferramentas supérfluas tornaram-se essenciais.

Perdidos na ânsia de suprirmos nossos desejos necessários, nos esquecemos dos outros. Esquecemo-nos de que há pessoas as quais não tem sequer suas reais necessidades atendidas. O que eu preciso? Apenas aquilo que todos nós precisamos: um mundo mais solidário.

Você pode tornar esse mundo mesquinho mais solidário. Que tal levantar-se do pc e ajudar seus pais, irmãos ou amigos a fazer alguma coisa? Mas, antes disso, não se esqueça de comentar! ;D

PS: Este hipócrita que vos fala deve ser o primeiro a ir ajudar alguém.

PS2: Tenho uma notícia boa e uma ruim. A boa é que falta só um mês para o vestibular. A ruim é que falta só um mês para o vestibular. o.O

Até mais! =D

sábado, 8 de novembro de 2008

Sobre a dualidade Arte-Ciência


Leia este post ouvindo: Celtic Spirit - Blind Guardian


"A arte não é a verdade. A arte é uma mentira que nos ajuda a compreender a verdade."

Pablo Picasso


Uma definição perfeita dada por alguém que entende do assunto: Pablo Picasso. Mas deixando os gênios de lado, [aqueles mesmo, do último post] e voltando para a esfera dos mortais, o que seria "arte"?

As obras artísticas são uma reprodução da nossa visão de mundo que nos auxiliam a entendê-lo. Você pode ler um livro simplesmente para se divertir, mas, mesmo que inconscientemente, retira dele ensinamentos que acaba utilizando na sua vida prática. E tal fato não se restringe aos livros. Esculturas, pinturas, músicas: desde que se proponha a observar, a analisar e a refletir, você perceberá como essas obras estão impregnadas de sentido.

Assim como a arte, a ciência foi uma ferramenta desenvolvida para nos ajudar a entender o meio no qual nos inserimos. A finalidade de ambas é a mesma, elas se diferem apenas no modo de atingir o objetivo.

No "modelo artístico" é valorizada percepção subjetiva de cada um. Cada pessoa tem uma visão diferente acerca dos fatos e um modo diferente de exteriorizá-la. São criadas diversas "mentiras": mas o intuito é que através da reflexão sobre elas, possamos compreender melhor a realidade.

No campo cientifíco não há espaço para subjetivismos: a análise é fria, objetiva e direta. As conclusões devem ser retiradas a partir de experimentos e devem condizer com os modelos pré-existentes. Caso acabem divergindo de algo já proposto, é necessário o desenvolvimento de uma nova hipótese que permita explicar de forma eficaz o que foi observado.

Uma não se sobrepõe a outra. Apesar de todas as diferenças, são ferramentas complementares. É como a dualidade onda-partícula da física. Ou como os pólos magnéticos de um ímã. Ou como o feijão com arroz do seu almoço.

Arte, ciência. Ciência, arte. Dois meios com o mesmo fim.

PS: Achou estranho e confuso? Eu também.

PS2: O NSN continua mudando. [A passos lentíssimos, é verdade.] Depois dos vestibulares eu prometo tentar colocar um layout mais interessante por aqui!

PS3: A música realmente não tem nada a ver com o post...xD
Isso é tudo, pessoal!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Simples humanos

Leia este post ouvindo: Ficção Científica - Capital Inicial

SuperInteressante do mês em mãos. Um garoto ansioso, louco para devorar cada página da revista nova. Abriu, folheou, parou. Uma reportagem em especial chamara sua atenção: "Quando os gênios foram burros". É óbvio que falar de "burrices" ditas por caras como Galileu, Newton e Einstein não ia dar em boa coisa. Havia muitos leitores que ficariam enraivecidos vendo seus ídolos sendo "difamados". O menino não estava nem aí. Adorara a reportagem.

O garoto em questão, [como vocês, eu e a torcida do Flamengo já sabem] sou eu. O porquê gostar de uma reportagem que mostrasse "erros" cometidos por cientistas tão renomados é simples: tais pessoas fizeram descobertas tão importantes que criou-se uma aura envolta delas. Quando ouvimos falar em Einstein, ninguém imagina que um dia ele já foi um espermatozóide, igualzinho à mim e à você. Só lembram de suas idéias geniais, da revolução na física provocada por ele e, é claro, da sua foto completamente despenteado e com a língua de fora.

Não busco diminuir os feitos realizados por esses pesquisadores. Os três que citei fizeram descobertas que mudaram a nossa percepção de mundo: a Teoria Heliocêntrica, as Leis de Newton, a Teoria da Relatividade Especial. É indiscutível que essas idéias foram de suma importância para promover o desenvolvimento tecnológico que alcançamos, mas...

Por diversas vezes, [na expressa maioria delas, pra ser mais exato] nos esquecemos que todos eles foram, antes de tudo, humanos. Sentiam medo e felicidade; tinham suas crenças e seus [pre]conceitos; bolavam teorias revolucionárias e cometiam erros crassos.

As descobertas feitas por eles são tão importantes que as pessoas se negam a acreditar que homens tão inteligentes possam ter cometido algum erro na vida. Talvez, por esse motivo, a reportagem da revista seja tão chocante para alguns.

Todos se lembram que errar é humano; mas parecem ser poucos os que ainda lembram que os gênios também são.

PS: NSN de cara nova, gostaria que vocês dissessem o que acharam do novo estilo do blog. Aberto a críticas, comentários, sugestões! =D Até mais, moçada!

PS2: Primeiro post com foto no NSN! UHUL! ;D

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Errando e Aprendendo

Leia esse post ouvindo: Múmias - Renato Russo e Bíquini Cavadão


Hoje aconteceu algo ruim na minha vida. Eu podia chorar, reclamar, dizer como o mundo é injusto, mas eu duvido que isso mudaria alguma coisa. O fato desagrádavel já havia ocorrido. Chorar ou reclamar não eram atitudes que me fariam voltar no tempo, nem me ajudariam a lidar com o acontecido. O fato em si não tem a menor importância: o que realmente importa é a maneira como lidamos com as frustrações e dificuldades em nossa vida.


Há alguns dias atrás, um de meus professores deu uma notícia triste. Naquele dia, um de seus grandes amigos havia morrido. Ficara sabendo às quatro da manhã. O amigo contraíra o vírus da AIDS e morrera devido às complicações da doença. O motivo dele nos contar aquela história era muito mais do que simplesmente desabafar. Ele buscava nos mostrar a importância de usar camisinha. Não queria que nós cometêssemos o mesmo erro de seu amigo.


O interessante é a forma como o educador lidou com a morte de alguém tão querido. Ele poderia ter ficado em casa se lamentando, perguntando como Deus pode levar uma pessoa tão boa. Era visível que aquela morte fizera com que o professor sofresse. Mas ele foi forte. Ao invés de reclamar, transformou o acontecimento em uma lição.


Quando algo nos desagrada temos a mania de ficar procurando culpados. Essa é uma forma de nos sentirmos mais aliviados. É cômodo pensar que algo em nossa vida deu errado por causa de alguma coisa que outra pessoa fez. Nos esquecemos de que mais importante do que identificar as causas, é aprender com os erros.


Aprendizado. Essa é a palavra chave. Muitas vezes estamos tão envoltos em nuvens de reclamações e sofrimentos que mal conseguimos notar o que determinada experiência poderia nos ensinar.


Desde pequeno você ouve que errar é humano. Tá na hora de cair na real e perceber que aprender com erros também é.


Errou? Então vê se aprende, cabeção! Leu? Então não deixe de comentar, querido leitor! ;D

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

I came back!

Leia esse post ouvindo: Hammerhead - The Offspring

[Não que a música tenha a ver com o post, mas ela é muito boa e realmente vale a pena escutar!]


É um macarrão gigante tentando dominar o mundo? É o Superman usando a cueca embaixo da calça? Não! É algo ainda mais estranho! O Leo postando no NSN!


Depois de muitos e muitos anos sem passar por aqui e de um dos mais ridículos inícios de post que eu já fiz, cá estou eu. Por parível que incresça, postar no blog faz uma falta tremenda! O site é um modo de extravasar o que me incomoda ou de compartilhar com as pessoas [que muitas vezes eu sequer conheço] meus surtos felizes e até mesmo minhas divagações úteis. [Essas são raríssimas, eu reconheço.]


O culpado de tanto tempo sem passar por aqui é aquele monstro mitológico de sete cabeças devorador de jovens indefesos: o vestibular. O culpado pelo fato de eu estar fazendo tantas piadinhas e nenhuma delas ter a menor graça são dois: o Tico e o Teco, meus dois últimos neurônios. Sobrevivendo como sempre; preguiçosos como nunca.


O setembro foi uma espécie de mês perdido. O vestibular parecia "distante" e o ENEM já era. Na escola, ficamos umas 3 semanas sem provas. Resultado: pouco estudo e muita enrolação. Maaaas o setembro acabou. E com ele, a enrolação. O vestibular bate na porta, o ENEM e a escola que se fodam. Agora é a hora de enfiar a cara no livro, estudar 30 horas por dia, 10 dias por semana. Nas horas que sobrarem eu tento postar no blog e, administrando bem, talvez sobre até tempo pra dormir.


Pensar que daqui a alguns meses eu posso estar numa cidade desconhecida, estudando com pessoas completamente estranhas, numa universidade imensa [O que é particularmente aterrador, afinal meu senso de direção é pior que o de um cachorro cego depois de tomar 20 grades de cerveja] me assusta um pouco. O tal vestibular tem essa vantagem: você se preocupa tanto com a prova, que as dificuldades que você vai enfrentar depois parecem minúsculas quando comparadas a ele.


Pelo menos a tão temida escolha do curso já foi feita. Uma dúvida a menos. Falando assim parece até pouca coisa, mas depois de finalmente decidir parece que eu tirei o peso de 15 baleias, 7 elefantes, 3 hipopótamos e um tamanduá das minhas costas. [Não, eu não tenho a menor idéia do que o coitado do tamanduá tem a ver com a história.]


Mas esse é um tema para um próximo post. Postado por esse mesmo cara, nesse mesmo blog, não necessariamente nessa mesma hora.


Paranóia, surto, loucura. E comentários, eu espero. xD

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

As melhores coisas da vida

São onze da noite. Eu poderia estar dormindo ou [já que tô acordado mesmo] estudando para o vestibular. Mas, ao invés disso, estou aqui... Curtindo a vida.

Isso mesmo meu caro leitor. Blogar é uma ótima forma de aproveitar a vida. Até porque a atividade bloguística nos permite ir muito além de simplesmente aproveitar: através dela podemos refletir sobre nossos atos, reavaliar nossas opiniões e repensar nossas posturas. Blogar é realmente bom [até porque, se não fosse, eu não estaria escrevendo um post às onze da noite de plena quinta feira caindo de sono na frente do pc], mas...

Existem coisas melhores. Aquela pelada ou partida de volêi ao lado dos amigos, primos, tios e pais. [Pais também, oras! Minha mãe joga volêi bem pra caramba! Aprendeu com o filho... o.O] Momentos de alegria, descontração e união. Todo mundo ali junto, vibrando a cada gol feito, cada ponto marcado... [E até brigando de vez quando... Mas relevem essa parte. Esse é um post feliz!]

Nessa lista eu não poderia deixar de incluir [mesmo sabendo que muita gente vai querer me bater por causa disso] o estudo. Não amigo, você não leu errado. Estudar é ótimo. Aprender coisas novas é sempre bom. [Mesmo quando não se sabe exatamente o porquê de aprender aquilo...] Toda vez que eu resolvo um exercício de física mais elaborado, eu me sinto feliz. Por mais que eu tenha demorado para resolvê-lo, eu percebo que meu tempo foi empregado em algo útil. Estudar também é sinônimo de aproveitar a vida.

Escutar músicas. Principalmente quando o que você ouve realmente pode ser chamado de música. [Créu's, Danças do Quadrado e adjacências não entram] Elas te permitem cantar, dançar [ou simplesmente mexer o esqueleto, no caso dos menos habilidosos] e, inclusive, criticar e protestar contra alguma postura da sociedade.

Bons livros. Leitura é algo extremamente prazeroso. [Desde que não sejam livros de auto-ajuda. Afinal, se é AUTO-ajuda por que precisamos de um livro?] Ter em suas mãos a possibilidade de viajar para mundos distantes, conhecer os mais variados personagens e viver aventuras inimagináveis é algo "fascinantemente" fantástico.

Uma boa conversa com os amigos e com a família. Estar ao lado de pessoas que você gosta e que gostam de você, contando piadas, dizendo besteiras, contando aqueles "causos" que ninguém acredita [e que você sabe que não acreditam, mas nem por isso deixa de contá-los]...

E, por último mas não menos importante, namorar. É bom demais ter alguém pra compartilhar as alegrias e as conquistas. Alguém que te compreenda e te aceite do jeito que você é.

Esse é o Leo Way of Life. Essas são as melhores coisas do mundo. Coisas que talvez nem sejam necessárias a nossa vida, mas que, sem elas, essa vidinha que levamos não teria a menor graça.

Aproveite a vida! E comente!

domingo, 10 de agosto de 2008

Diferenças: Oportunidade de Crescimento e Aprendizado

Leia esse post ouvindo: Ninguém = Ninguém - Engenheiros do Hawaii

Seis bilhões de pessoas. Seis bilhões de mentes com propósitos, opiniões e valores diferentes. Como conviver com toda essa diferença sem que ela cause conflitos?

Respeito é fundamental. Por mais que uma pessoa discorde de outra, ela nunca deve tentar impôr a opinião dela. Questionar, argumentar e debater são fatores primordiais para que o outro entenda sua proposta. Mais até do que entender - ele pode analisá-la e complementá-la, construindo assim uma visão mais concisa e bem-estruturada sobre determinado tópico.

Um grande problema do ser humano é a relação estabelecida com a diferença. Ele busca eliminá-la ao invés de valorizá-la. Há exemplos históricos deste fato. Quando os colonizadores europeus chegaream a América não se dispuseram a aprender o que os povos pré-colombianos poderiam ensinar. Simplesmente roubaram o que eles consideravam valioso e destruíram o bem mais precioso daqueles povos: o patrimônio cultural.

A idéia de valorizar as diferenças as diferenças pode soar absurda, mas não é. É através delas que cada ser humano constrói a sua identidade. São elas que tornam cada pessoa especial e única. [É ótimo saber que existem seis bilhões de pessoas no mundo é que nenhuma delas é igual à você.]

Dessa forma, é preciso mudar a forma de pensar do ser humano. Acabar com a idéia de que as diferenças só trazem problemas e entender que a humanidade deve aprender com elas e não destruí-las. Deve-se enxergá-las como uma oportunidade de crescimento e aprendizado, pois é isto que as diferenças realmente representam.

OBS: Redação escrita com a proposta do ENEM do ano passado. Feita pra escola, por isso que a linguagem tá menos bloguística. Mas eu achei que ficou boazinha e resolvi postar.

Então, respeite as diferenças! E comente no NSN!

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Todo nacionalismo é burro

Leia este post ouvindo: Imagine - John Lennon


Eu sou brasileiro. Uma frase inocente, que, aparentemente, carrega apenas uma informação. Mas, a partir dessa simples oração, o ouvinte já infere um bocado de coisas: a pessoa é alegre, hospitaleira, gosta de samba, futebol, carnaval... E por aí vai.


Eu sou um brasileiro? Não gosto de carnaval, prefiro rock à samba, vôlei a futebol e minha alegria é tão contagiante que já fui apelidado de "cubo de gelo". Parece até que nasci no lugar errado. Não existe nenhum sentimento que me prenda a este lugar. E, acredite, isto é algo de que me orgulho: eu não me sinto brasileiro.


Não tenho nada contra o Brasil: o país enfrenta problemas e possui riquezas como qualquer outro no mundo. O que não posso aceitar é o sentimento nacionalista cultuado por muitos. O nacionalismo é algo que não agrega nenhum valor às pessoas e só traz problemas.


Primeiramente, ele é utilizado para mascarar os aspectos negativos do país. Exalta-se as qualidades da nação, enquanto as dificuldades são renegadas ao segundo plano. O povo fica com a falsa sensação de que o país progride, enquanto os reais e antigos problemas continuam sem solução.


Como se não bastasse, esse sentimento também estimula ódios inúteis. Quantos brasileiros não gostam de argentinos pelo simples fato deles terem nascido na Argentina? Pessoas que nunca foram aquele país, não sabem nada sobre sua história, sequer tiveram a oportunidade de ver um argentino na vida. Os EUA são outro exemplo. Os intelectualóides adoram criticar a postura imperialista estadunidense, mas se esquecem que por diversas vezes o próprio Brasil, a pátria amada, assume postura semelhante.


Por fim, numa versão extrema, o nacionalismo se torna uma arma. O pan-germanismo e o pan-eslavismo foram políticas nacionalistas que figuraram entre as causas da Primeira Grande Guerra. Hitler utilizou sabiamente esse instrumento para mobilizar o povo alemão e convencê-lo a lutar na Segunda Guerra Mundial. Durante a história não faltam exemplos de conflitos gerados devido à esse "nobre" sentimento.


Se você tem orgulho de ser brasileiro, meus sinceros pêsames. Eu prefiro ser um cidadão do mundo e me nego a sentir algo que já causou, e ainda causa, tanto mal à humanidade.


"Imagine there's no countries..."


Brasileiros, argentinos, estadunidenses... A nacionalidade não importa. O comentário sim! =D

Meme!

1-Por que resolveu criar um blog?

Pra treinar redação pro vestibular. Obviamente, se eu escrever no vestibular como eu escrevo no blog eu tomo um zero bonito, mas, como dizem, o que vale é a intenção.


2-O que dá a você mais prazer em blogear?

Expor as minhas idéias [malucas] e perceber que há pessoas interessadas em lê-las.


3-Indique um blog de que você gosta e outro de que você não gosta.

Um só? Vocês estão de sacanagem. Vou indicar três que eu leio sempre que tenho um tempinho: Super Nada Mesmo, do Breno; O Andarilho de TL, do Juliano e o Muito, Muito Coquete da Mary West. Os que não gosto sequer recordo os nomes. o.O


4-Qual o seu tipo de música e banda favoritas?

Rock. Mas qualquer música que tenha uma letra que me faça pensar e refletir eu ouço. Quanto a banda, é The Offspring na cabeça! Músicas críticas, engraçadas, irônicas... O melhor dos melhores.


5-Qual o assunto que você mais gosta de postar?

Os leitores do blog não demorariam 2 segundos pra responder essa. A falta de tempo é o assunto mais recorrente por aqui. Mas eu gosto de postar algo que faça as pessoas refletirem, repensarem sobre suas atitudes. Um dos meus objetivos é desconstruir opiniões. E oferecer subsídios para que as pessoas as reconstruam após pensarem melhor sobre determinado assunto.


6-Se aqui nevasse, você usava esqui?

Ahn... Se aqui nevasse, seria difícil me tirar da cama.


7-Você é casado, chutado, desquitado, enrolado, separado, solteiro ou outros?

Serei casado. Atualmente, namoro com minha futura esposa. [Sim, eu sou decidido. Ou apaixonado. Dê o nome que preferir.]

8-Por que você deu ao seu blog o nome que ele tem?

Bom, um blog criado por mim seria algo sem noção. Aí me veio na mente: nada com nada. Mas eu queria indicar que seria muitopracarambamesmo sem noção. Então troquei o "com" pelo "sem". [Para uma explicação mais detalhada clique aqui.]


9-Qual foi o último blog que você visitou?

Estou visitando, pra ser mais exato. Muito, muito coquete, da Mary West.


10-Por que resolveu participar desse Meme?

Porque eu gosto do Super Nada, Mesmo e foi o Breno, o dono de lá, que me enviou o Meme.


11-E quem são os pobres coitados sofredores que vão ser convidados a continuar?

O Juliano, do Andarilho de TL pra continuar com o Meme.

PS: Mal aí pela enooooooorme demora Breno! Mas finalmente tá aí! E como diz o ditado, antes tarde... do que mais tarde! =D

quinta-feira, 10 de julho de 2008

O benefício da falta de tempo

Leia esse post ouvindo: Tempo Perdido - Legião Urbana


Quem acompanha o blog já percebeu que o autor adora reclamar da falta de tempo. Mas, depois de muito pensar e refletir, cheguei a conclusão de que essa falta pode não ser tão ruim como eu venho pregando. Até ter tempo insuficiente pra se fazer o que quer pode ser algo bom.


Ih, o garoto bateu a cabeça... Lá vem mais uma teoria maluca...


Quais seriam os efeitos colaterais positivos dessa minha vida corrida? Por enquanto, eu só sei um. Quando você não dispõe de muito tempo para fazer aquilo que gosta, passa a aproveitar mais intensamente cada momento da vida.


Por exemplo, uma simples conversa com os pais. Até ano passado, conversar com meus pais era algo enfadonho. Eu sempre pedia algo e eles sempre davam dura por algo que fiz. [Ou deixei de fazer...] Agora a situação é diferente. Peço menos, agradeço mais. Eles parecem me compreender um pouco mais. As discussões são cada vez mais raras. Tempos atrás, conversar com eles era sofrido. Hoje é uma necessidade.


Brincar com os primos mais novos. Eu nunca tive muita paciência com eles. O que é um absurdo, pois quando era menor eu era um pentelho. E, o que é tristemente cômico, hoje eu sinto saudade de quando passava as tardes brincando de carrinho e jogando bola com eles. Eu ficava cansado, mas ver o sorriso no rosto de um garoto de 3 anos era a melhor coisa do mundo. Não tem cansaço que supere a sensação de ter feito alguém que você gosta feliz.


Ler. Eu leio muito - revistas, blogs, o material didático... Mas onde estão os livros? O último que li foi "Um Estranho no Espelho" há mais de dois meses. Prender-me a uma história que me permita sair desse meu "mundinho vestibulandístico" e viajar para mundos distantes, sem sair do sofá. Justo agora que as viagens ficaram mais atraentes, estão tão distantes. [Presumo que a ausência delas é que tenha feito com que ficassem tão atraentes...]


As poucas horas semanais passadas com a namorada. O tempo com ela é cronometrado, então é preciso aproveitar cada segundo ao seu lado. Nesse curto intervalo, tento fazê-la feliz assim como ela me faz. Uma tarefa difícil, já que essa garota faz com que eu me sinta o cara mais feliz do mundo. Mas eu não meço esforços para que ela também se sinta assim - e creio que seja por isso que nos damos tão bem.


Observando melhor, esta falta de tempo realmente pode trazer benefícios. Dizer isso é algo incrível. Mais incrível ainda é perceber que estou sendo sincero ao dizê-lo. Esta é uma prova cabal de que tudo que acontece em nossa vida [Tudo mesmo, sem exceções] tem um lado bom. Cabe a nós analisarmos os acontecimentos na perspectiva "correta".


Alegre-se! Tudo tem um lado bom! Inclusive esse post. Então, comente-o!

sábado, 5 de julho de 2008

Miséria, risos e revolta

[Leia esse post ouvindo: Retrato de um Playboy - Gabriel, O Pensador]


Aula de geografia. Para diversificar o professor passa um documentário sobre globalização. No filme, é mostrado o lado mais cruel e perverso desse fenômeno: a desigualdade social gritante, as pessoas passando fome na África, Ásia e América Latina, as muralhas construídas para impedir a entrada de imigrantes...


Num certo momento do filme aparece uma entrevista com um homem sem teto. A fala dele: "Diz que a gente vale o que tem na bolso. Agora eu posso falar que não valho nada, porque não tenho nem um centavo."


Pausa.


Imaginem qual foi a reação de meus inteligentes e socialmente responsáveis coleguinhas de classe? Os FILHOS DA PUTA começaram a rir. Eu devo ser um completo idiota mesmo. Fui um dos únicos que não entendeu a "piada". Uma pessoa alega que não tem nada, nem o suficiente para a sobrevivência e os camaradas riem. Mais triste do que não ter nada, é a pessoa se sentir um nada. Perceber que a vida humana, algo de valor inestimável, foi tida como algo inútil foi um "chute no saco" pra mim. [Para meus colegas essa constatação pareceu divertida...]


Ao ouvir a declaração do homem fui tomado por uma sensação de impotência. Assim como ele, milhões de pessoas não tem nada. Uma casa para morar, uma cama para descansar, algo para comer. É óbvio que eu posso fazer algo por essas pessoas. Mas o que eu realmente faço? Sempre reclamando da falta de tempo, sempre fechado no meu mundinho reclamando de tudo e todos, incapaz de olhar para o lado e reconhecer que tem um ser humano ali, precisando da minha ajuda.


Num segundo momento, fui tomado por uma raiva incontrolável. [Raiva que continuo sentindo enquanto escrevo este post.] A pessoa naquela situação miserável e os filhinhos de papai, que nunca sentiram [e provavelmente nunca sentirão] um drama parecido, rindo da situação. A minha vontade foi de bater em cada um. De ter o poder de colocá-los apenas por um dia, na mesma situação daquele cidadão para ver quantas risadas eles dariam se não tivessem o que comer nem onde dormir.


Ver a situação deplorável de diversos seres humanos apresentados no documentário, foi algo muito triste. Pior ainda foi perceber que, ao ver a terrível situação em que se encontravam essas pessoas, a única coisa que meus colegas fizeram foi rir.


Sem comentários [meus]. Você pode comentar, aproveite!

domingo, 22 de junho de 2008

O conto do garoto sem tempo

Era uma vez, num lugar não muito distante, numa época não tão longínqua assim, um garoto muito atarefado. Vivia ocupado com seus afazeres e, nos raros segundos de folga, adorava reclamar da sua falta de tempo. Era o seu hobby predileto contar aos outros como sua vida era corrida e a sua rotina milimetricamente controlada. Mas a vida desse garoto estava prestes a mudar...

Certa vez, ele conheceu um garoto chamado Juliano. Assim como nosso personagem, ele era uma pessoa cheia de sonhos, expectativas e objetivos - e também sofria com o número excessivo de tarefas. Mas, para o espanto de ST [o personagem central da história vai ser chamado assim daqui pra frente], Juliano realizava ainda mais atividades: trabalhava, estudava, fazia teatro, tocava numa banda... Enfim, parecia um mago do tempo. [Ou, simplesmente, sabia administrá-lo.]

Tempos depois, ST alugava os ouvidos de Júlio, um velho amigo, com seu velho discurso de excesso de ocupações. Durante a conversa Júlio lembrou-lhe de um ponto fundamental: cada um ESCOLHE o que faz com sua vida. Se a vida de ST era atribulada e as horas de folga eram raras, era devido as escolhas que ele havia feito.

O grande problema da escassez de tempo na vida de ST parecia ser uma farsa. Ele conhecia gente que, com o mesmo tempo disponível fazia muito mais coisas. Além disso, tinha acabado de reconhecer que ele era o principal culpado desse excesso de obrigações.

TRIIIIIM! [Barulho que o autor, vulgo eu, julga ser parecido com o de um despertador.]

ST acordou. O pesadelo da falta de tempo tinha chegado ao fim. Como ele poderia fazer isso? Desistir de tudo? Diminuir suas tarefas? Mudar se para um planeta onde o dia possui 48 horas?

A última opção parece tentadora, porém ele preferiu optar por uma saída mais simples. Parar de reclamar. Se todo tempo gasto reclamando fosse utilizado fazendo algo útil [como dormir, descansar, pensar na vida ou planejar o dia], a voda de ST seria muito mais tranquila e "O conto do garoto sem tempo" seria renomeado para "O conto do garoto que fazia coisas demais e ainda tinha tempo sobrando".

Prometo solenemente não reclamar mais da falta de tempo. [Eu sei que vocês não aguentam mais isso. Nem eu.]Você não precisa prometer nada, só comentar!

sábado, 14 de junho de 2008

Saudades

[A paisagem parece um árido deserto. Gobi, Saara, Atacama. Nomeie como quiser. O fato é que há muitos e muitos anos atrás, este era um blog no qual post eram postados. Agora, ele se parece mais com esses lugares anteriormente citados.]

Hoje é um sábado nostálgico. A vida já não é mais como era antigamente. Tenho saudades do tempo em que gastava toda uma tarde pra passar aquela campanha foda do Age of Empires ou concluir aquela longa e chata quest do Diablo. Tempos em que eu passava horas pensando na vida na falta de algo melhor pra fazer.

Saudade daquela época longínqua, da qual mal me recordo, de quando sentávamos os primos e passávamos horas jogando Banco Imobiliário - sem nunca conseguir terminar uma partida, é óbvio. Tempos em que era possível jogar futebol na fazenda do vô das 3 da tarde às 8 da noite - o preparo físico ainda permitia. Se fizesse sol, estávamos lá. Se fizesse chuva... Melhor ainda! Além de jogar, ainda ríamos dos azarados que acabavam escorregando na lama.

Saudade da época que virávamos a noite jogando mau mau ou truco. Os gritos, as estratégias... Tudo era tão bom! Hoje, eu nem sequer sei o que é mau-mau. As partidas de truco estão restritas às viagens com a escola ou algumas poucas partidas depois da aula. A cada dia que passa, o baralho vai ficando mais longe...

Saudade daquele tempo em que era possível dormir, entrar na internet e ainda tirar notas boas na escola. Pode parecer missão impossível, mas uma vez isso já foi possível. Hoje, durmo menos, quase não entro na internet e as notas vão só caindo. Como isso pode acontecer? Pergunte ao Google, não à mim.

Saudade do tempo em que o blog não parecia um deserto. Da época em que eu repetia menos as palavras no mesmo post. De quando eu até revisava o que ia postar... Enfim, de quando eu postava.

Saudade do tempo em que eu era um cubo de gelo...

Vivendo o passado, estudando no presente e pensando no futuro.

OBS: Breno, desculpe por não ter feito o "meme" ainda. Tô sem tempo e meu pc estragou. Assim que der, eu faço! Foi mal!
OBS 2: Quem ainda visita o NSN, desculpe pela ausência de atualizações. Nesse tempo sem postar foram cerca de 20 provas feitas e por 2 vezes o pc estragou. Assim que der volto a postar com a mesma frequência de antes!

Desculpas nostálgicas do blogueiro sem tempo!

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Os posts do NSN

Feriado, tempo demais e criatividade de menos. Um monte de coisas sobre as quais poderia escrever, um bom tempo para pensar e Tico e Teco resolvem tirar uma soneca justo agora. [Para quem não sabe, Tico e Teco são os nomes dos meus dois últimos neurônios.] Eu poderia falar sobre uma infinidade de assuntos como as eleições americanas, o caso Isabella ou o aquecimento global, mas já tem gente demais discutindo isso. Então vou escrever sobre algo que ninguém escreve... o próprio NSN.


Mas, o que falar do blog? Dizer como ele é interessante, legal e inteligente? Não, eu não vou mentir para você, caro leitor. Também não vou sair falando que ele é tosco, chato e viajado. Pode até ser verdade, mas é loucura fazer anti-propaganda do próprio site. O texto de hoje é destinado a explicar os tipos de post do NSN.


Primeiramente, temos os metaposts. O blog começou com um desses. Eles tentam explicar o porquê da existência do blog, fazem uma reflexão sobre o que venho postando e, sempre que você ver um, é sinal que eu estou sem criatividade para postar sobre um assunto interessante. Em suma: os metaposts sempre tem como assunto central o próprio blog. São redigidos pelo meu lado mais egocêntrico.


Os surtos são outro tipo freqüente. Esses não são escritos: eles, literalmente, nascem. Do nada surge uma idéia na cabeça e quando eu assusto o post já tá todinho pronto no bloco de notas. [Escrevo no bloco de notas porque o Word demora muito tempo pra abrir aqui em casa.] Normalmente são feitos num estado de felicidade anormal e por isso costumam ser mais descontraídos. Esses são paridos pelo Leo feliz.


As divagações são mais reflexivas. Eu penso sobre determinado tópico, reflito um pouco e a medida que escrevo vou lapidando as idéias. Fazendo uma analogia, as divagações podem ser comparadas a pedras preciosas. O produto final é bom, mas até chegar àquele ponto é necessário muito trabalho. Elas são escritas pelo Leo pensador.


E, num blog escrito por um pré-vestibulando, não poderia faltar a paranóia pré-vestibular. O único tipo que tem data de validade. Se Deus quiser e eu me dedicar, a partir do ano que vem ninguém mais lerá paranóias pré-vestibulandísticas aqui. Os textos são confusos e refletem bem o estrago que uma prova dessas causa na cabeça de um pobre e indefeso adolescente. São escritos pelo lado mais desequilibrado da minha personalidade.


Isso tudo você confere aqui, neste mesmo endereço, a qualquer hora do dia ou da noite, atualizado quase freqüentemente.


Visite! E não deixe de comentar!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

O Sistema

[A palavra que nomeia o post repete-se exaustivamente durante ele. Eu juro que tentei evitar as repetições, mas eu tô meio lerdo... Dá um desconto! xD ]

Há alguns dias atrás estava ouvindo umas músicas e reparei que havia algo em comum entre elas: criticavam e culpavam "o sistema" por um monte de coisas. Nas músicas o tal do "sistema" era o causador de diversos males. Infere-se que para acabar com esses males é simples: temos que mudar, transformar, reformar o sistema. Mas antes de mudá-lo, transformá-lo e reformá-lo, uma pergunta se faz necessária. O que é o sistema?

Nem adianta recorrer ao dicionário. As acepções são tantas que é mais provável que o nosso amigo "pai dos burros" nos confunda, do que nos ajude. Se o dicionário não ajuda, onde mais podemos procurar? As próprias músicas são uma fonte importante. Observando as letras com mais atenção, podemos reconhecer qual sistema aquela música critica. No caso musical, o tão difamado sistema costuma se referir realmente a alguma coisa: ao capitalismo, ao governo...

Mas o ataque a ele não para por aí. Quem nunca viu alguma pichação com os dizeres "O sistema é uma farsa!" ou "A culpa é do sistema!". O adolescente revoltadinho sem nada na cabeça que pichou aquilo provavelmente não tem a mínima idéia do significado do que acabou de "pintar". Ouviu alguém falando e achou legal estragar a propriedade alheia com uma "frase bonita".

Nos bares, os revolucionários de boteco conspiram contra essa máquina causadora de problemas. Falar mal do sistema virou sinônimo de sabedoria. Todos sabem que é uma farsa, que a culpa é dele, mas ninguém sabe ao certo o que ele é. [Nem o dicionário parece saber. A palavra tão debatida neste post tem uma das definições mais extensas que eu já vi.]

Então, o que seria essa instituição fantasma atacada por tantos? Creio eu que o significado da palavra foi se perdendo com a sua banalização. Nas músicas ainda podemos atribuir um significado a ela analisando as letras. Nos casos dos adolescentes revoltados, dos revolucionários de boteco e da grande maioria das pessoas, o sistema é apenas uma "abstração" na qual podem colocar a culpa pelos seus problemas. Um meio de aliviar a consciência. É reconfortante saber que o sistema é o culpado de tudo e que você é apenas mais uma vítima dele.

Enquanto atribuímos a culpa ao sistema, ninguém se preocupa com o real significado dessa palavra. E muito mais importante do que isso: ninguém se preocupa com a real origem dos problemas. No fim das contas, o sistema se tornou apenas um bode expiatório coletivo.

Procure a solução dos problemas, não um culpado para eles! E comente o post repetitivo, confuso... problemático.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

O cérebro é uma lixeira!

Cérebro. Um dos nossos órgaos mais fascinantes e misteriosos. Diversas pesquisas já foram feitas para descobrir como funciona esse órgão tão fundamental para nossa vida. Memória, sentimentos, raciocínio lógico... tudo isso depende dessa massa cinzenta que você tem aí na cabeça. E mesmo sendo um órgão tão importante, a pessoa que vos escreve ainda tem a audácia de dizer que ele é uma lixeira. Expliquemos melhor, antes que alguém me acerte uma pedrada.


Lixeira é o local onde você coloca tudo aquilo que não presta. [É bem verdade que por diversas vezes jogamos na lixeira algo que ainda pode ser aproveitado, mas, na teoria, devíamos jogar nela apenas aquilo que não tem mais utilidade.]


Tu quer dizer que eu só tenho merda na cabeça?


Calma, calma, não priemos cânico. [Que muita gente tem só merda na cabeça é verdade. Mas eu duvido que esse seja o seu caso, estimado leitor...] O que eu quero dizer é que, assim como uma lixeira, o nosso cérebro também guarda uma infinidade de coisas inúteis. Digo mais: o cérebro tem mais facilidade para guardar as coisas inúteis do que aquelas que realmente importam.


Um exemplo básico são as tão mal faladas fórmulas de física. [Que eu tanto gosto...] Pergunte a uma pessoa que já conclui o Ensino Médio há uns cinco anos e que não trabalha na área de exatas. Mesmo sem saber quase nenhuma dessas fórmulas, provavelmente ela se lembrará que a "puta velha não rejeita tarado", mas não deve ter a menor idéia de que pressão vezes volume é igual número de mols vezes constante vezes temperatura. Mesmo depois de anos sem estudar aquela matéria, a pessoa ainda lembra a fórmula. Porém uma fórmula que não possui um "macete" assim a gente acaba esquecendo antes mesmo do dia da prova.


Até com músicas isso acontece. Frequentemente, eu acabo esquecendo uma parte ou outra daquela música bala que eu ouvi. Agora, as músicas chatas, irritantes e repetitivas eu só tenho que ouvir uma vez e pronto! Elas ficam o resto do dia na cabeça.


As piadinhas ridículas são facilmente memorizáveis. Você não dá uma risada depois de ouvir uma, mas é capaz de recontá-la com todos os detalhes uma semana depois. Mas, na hora da prova, é uma dificuldade absurda pra lembrar da matéria que você estudou no dia anterior.


Macetes toscos, músicas irritantes, piadinhas sem graça. Tudo guardado no nosso querido cérebro. Ele continua sendo um órgão misterioso, fascinante e vital. E a maior lixeira do corpo humano.


Recicle o lixo do seu cérebro! [Quem sabe o lixo é útil!] E comente! [Sem atirar pedras no garoto que disse que o cérebro é uma lixeira. Ele normalmente não usa o dele.]

sexta-feira, 9 de maio de 2008

O mundo vai acabar!

Aquecimento global. Furacões cada mais freqüentes. Tempestades cada vez mais fortes. O poder de destruição das enchentes aumenta a cada dia. A natureza parece se vingar do homem por tudo de mal que esse fez à ela. Não restam dúvidas: o mundo está acabando.

Eu não sou nenhum Nostradamus, nem um ecochato alarmado, muito menos um jornalista sensacionalista que não está nem aí pro mundo, mas quer desesperadamente vender seu jornal. Meu objetivo é mostrar que as pessoas pensam que o mundo está acabando desde que o mundo é mundo. E que isso vai continuar ocorrendo até o dia em que o mundo realmente acabe. [Isso se, um dia, ele realmente acabar...]

Para demonstrar minha teoria convido-o para uma viagem no tempo. Primeiramente, viajemos até a Idade Antiga. Você é um pacato plebeu que mora em Roma. Sua vida é relativamente tranqüila. Mas, um dia, essa tranqüilidade termina. Uma horda de bárbaros começa a invadir a cidade que você mora, que seus pais, avôs e bisavôs moraram. O inimigo não é um império, um reino ou algo do tipo. São bárbaros que estão ali para saquear, matar e destruir. Diante daquele cenário de destruição, roubos e mortes, o que você pensa? "O fim do mundo está chegando!"

Demos um salto na história. Aproximadamente uns 1400, 1500 anos. Você deixou Roma. Agora está numa "situação melhor": é um rico burguês da cidade de Paris. Porém a Revolução Francesa está abalando os alicerces do país e nesse momento ela acaba entrar no período do "Terror". [Que dura de outubro de 1793 até julho de 1794.] Imaginem o porquê dessa fase da revolução ficar conhecida como "período do Terror". Nesse curto espaço de tempo, [menos de um ano!] mais de 2000 mil pessoas foram guilhotinadas só na cidade de Paris. Isso dá uma média de 6 cabeças rolando por dia.

Agora lembre-se da sua situação. Um burguês, vendo os radicais no poder matando nobres e burgueses numa velocidade de 6 por dia. O mundo inteiro parece estar de cabeça pra baixo. Temeroso pela sua situação, a situação da cidade e do país, um pensamento lhe acomete: "Mon Dieu! O mundo está acabando!"

Uma última análise. Chegamos agora ao Brasil. Estamos em 1889, o ano da Proclamação da República. Você é um habitante do interior extremamente religioso. Meses depois de declarada a República descobre que o governo do seu país não tem mais nenhuma relação com a Igreja. O Padroado foi extinto. O imperador, que também era um representante de Deus, está deposto sem nenhum poder. O imperador sem poderes, a Igreja separada do Estado... "Só pode ser um sinal dos céus! Ai, meu Deus! O mundo tá acabando!"

Nas épocas que eu citei não haviam tufões devastadores, tempestades cruéis e o efeito estufa mal era conhecido. Mas as pessoas tinham diversos motivos para achar que o mundo ia acabar. Agora é a hora de percebermos que o mundo não acaba, apenas muda. Cabe a humanidade estar adaptada a essas mudanças para não acabar extinta em uma delas.

Durma tranqüilo, o mundo não vai acabar! [A humanidade talvez acabe, o mundo não...] Enquanto o mundo não acaba, você comenta!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Estudos, compromissos e uma certeza

Eu tô com a síndrome do ENEM: Estou Necessitando Estudar Mais. A piadinha é fraca, mas o significado tosco pra sigla é verdadeiro. No feriado da semana passada descansei bastante e não estudei nada. Normal para um feriado. Anormal para um garoto do terceiro ano que está prestes a fazer o vestibular e o ENEM. [Dessa vez sem trocadilhos idiotas. Refiro-me ao Exame Nacional do Ensino Médio mesmo.]

Bom, eu não estou estudando o necessário e reconheço isso. A primeira etapa acabou e as minhas notas têm tudo pra ser as piores da minha vida. Preocupado com notas? Nem um pouco. Preocupado estou com meu aprendizado, afinal ele é o mais importante.

E o mais revoltante: há umas duas semanas venho, junto com um colega, pedindo que a escola nos dê aulas extras especialmente com o intuito de nos prepararmos para o ENEM. Hoje, nesse exato momento em que escrevo, deveria estar na escola tendo a primeira dessas aulas. Mas mesmo depois de chatear a supervisora por 2 semanas e conversar com a diretora ainda não começaram as benditas aulas. E as inscrições pro ENEM já começaram...

Mas é claro que a culpa de eu estudar de menos não é da escola. Eu posso perfeitamente baixar as provas do ENEM e ir me preparando, sem depender de ninguém. Material pro estudo não me falta. Provas, exercícios, livros: têm tudo aqui em casa esperando pra ser usado.

Identificado o problema é hora de resolvê-lo. Mais dedicação, mais esforço, mais empenho e muito mais estudo. Essa é uma promessa que faço comigo mesmo. Aliás, promessa não, pois frequentemente elas acabam não sendo cumpridas. [Como aquelas que você faz todo início do ano...] Isso é um compromisso que assumo.

Por que isso tudo? Teria justificativa tanta paranóia?

Não sei, caro leitor. O que eu sei é que no fim do ano, em alguma lista de aprovados de certa universidade federal constará o nome: Leonardo Assis. E isso não é uma promessa. Nem um compromisso. É uma certeza.

Estude mais! [Isso aí é pra mim mesmo...] E continue comentando! [Isso é pra você. =D]

sábado, 3 de maio de 2008

O que você vai ser quando você crescer? - Parte II

Quem acompanha o blog por ano longínquos, desde um passado remoto, se lembrará de um post em que um garotinho cheio de dúvidas indagava-se qual seria o melhor curso para se fazer: Engenharia Mecânica, Física ou Engenharia Química.

Pois é. O tempo passou, o garotinho não cresceu um centímetro sequer e continua usando o tempo em que deveria estudar para blogar. Mas agora, pelo menos, ele pensa que se decidiu sobre qual caminho tomar. [O problema vai ser passar no vestibular, estudando pouco e enrolando muito...]

Que rufem os tambores, afinem os violões e toquem os berimbaus! A escolha do garotinho foi... ENGENHARIA ELÉTRICA!

Vixe! Sacanagem! Perdi o bolão... Tinha apostado em física! Hey, mas peraê! Isso é trapaça! Não tinha Engenharia Elétrica nas opções!

É verdade, caro leitor. Mas o que podia-se esperar de uma mente surtada, confusa, perturbada [E hiperbolizante, no post de hoje] como a minha?

E as mudanças de rumo têm lá suas causas. A engenharia química nunca havia despertado grande interesse em mim. Eu apenas pensava que era um mercado de trabalho promissor. A engenharia mecânica não parecia ser aquilo que eu queria. O trabalho de um engenheiro mecânico parecia ficar cada vez mais distante daquilo que eu buscava. E por último, a física. Continuo achando as teorias físicas extremamente interessantes, mas eu queria fazer algo mais... Não ficar apenas no campo da pesquisa.

A engenharia elétrica começou a tomar espaço quando iniciei os estudos da parte de elétrica. Sem dúvidas, o que a gente vê durante o ensino médio é algo muito básico, mas também muito interessante. E foi nesse momento que começou o fim. Ou terminou o começo.

A elétrica conseguiu conciliar diversas coisas que eu pretendia. Primeiramente, era algo que eu considerava interessante. Além disso, o mercado de trabalho parece realmente promissor. E eu poderei desenvolver pesquisas e ter resultados mais "palpáveis", digamos assim. Por exemplo, trabalhar no desenvolvimento de próteses para pessoas que tiveram partes do corpo amputadas. Seria tchoules! [Tchoules é uma palavra estranha que acabou de vir na mente e no português significaria extremamentebonzíssimomesmo...]

Bom, é por essas e outras que eu já sou quase um engenheiro elétrico.

[Claro que, se você reparar bem, tem um "Parte II" no título do post, que indica que outras partes são possíveis. Além de ser uma puta falta de criatividade do blogueiro...]

Analise, pense, reflita, estude e, só então, decida. E, antes de fazer isso tudo, comente.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Tempo Sacana

[São 23 horas. Sem sono. Nem pc. Pela primeira vez eu, literalmente, escrevo um post.]


"Hoje o tempo escorre dos dedos da nossa mão/ Ele não devolve o tempo perdido em vão..."


Embalado pelo som do Engenheiros e sem sono, estou a divagar sobre o tempo. Aquele mesmo, que eu vivo reclamando não ter.


Dizem que tudo é relativo. Bom, se o tudo é relativo eu não sei, mas o tempo, definitivamente, é. E como cheguei a essa "brilhante" conclusão? Nada de livros complexos sobre física moderna e suas teorias. Depois de uma aula de biologia e 50 minutos com a namorada você facilmente percebe que nem sempre 50 minutos duram 50 minutos.


Na aula de biologia dá tempo para contar tudo que você no fim de semana para o cara ao lado [E ouvir tudo o que ele fez também...], brincar de jogo da velha, fazer as contas de quantos dias faltam para as férias, copiar tudo que a professora passa no quadro e ainda ouvir as explicações e eventuais sermões que ela dá. Só não dá pra dormir porque sempre tem um infeliz pra te acordar. Suspeito que a professora seja uma mutante que tenha o poder de transformar um minuto em uma hora. [Direto do Instituto Xavier para a minha escola...]


Quando estou com a namorada ocorre o oposto. Olho o relógio: são 18 horas. Um minuto depois olho de novo: já se passou uma hora. Como isso ocorre? Por que acontece? Não dava pra acontecer algo do tipo na aula de biologia?


Se o tempo fosse só relativo, estaria tudo bem. O problema é que, além de relativo, ele ainda é sacana. Estica-se nas horas ruins e contrai-se nas horas boas. A nossa sorte é que "o que é bom dura o tempo bastante pra se tornar inesquecível..."


Administre seu tempo! E comente meu post!


Post escrito dia 26/04

sábado, 19 de abril de 2008

I'd like to think the world...

Como você completaria a frase acima? Como gostaria que o mundo fosse? Se tivesse o poder de mudar qualquer coisa, desde o sistema político do seu país até o nome do seu time favorito, o que mudaria?

Essas perguntas estão martelando na minha cabeça nesse exato momento. Obviamente não disponho do incrível poder de transformar o mundo num estalar de dedos. Mas o poder da imaginação eu tenho. [Acho que tá até sobrando...]

Então, aperte os cintos. Prepare-se. A viagem começa aqui. [Em todos os sentidos da palavra.] Seja bem vindo à Leolândia!

Para começar, placas como "Não pise na grama" e "Proibido jogar lixo neste local" seriam abolidas para todo o sempre. As pessoas [Todas, sem nenhuma exceção] seriam providas de algo mágico chamado consciência. Se você quer jogar algo fora, obviamente irá procurar uma lixeira. Se existe um caminho onde passar, mesmo que seja um pouco mais longo, você não pisará na grama.

Além da consciência, todas as pessoas teriam mais paciência. Seriam mais educadas umas com as outras no trânsito, na hora de fazer uma compra ou ao "estar atendendo" o operador de telemarketing.

O capitalismo selvagem deixaria de existir. O socialismo autoritário também. Os dois modelos mostraram se fracassados. O primeiro permite que poucos vivam com muito mais do que precisam, enquanto nega a grande parte as necessidades básicas. O segundo é lindo na teoria, mas na prática não funciona.

Países e nacionalidades não existiriam. Brasileiros, finlandeses, chineses... Essas palavras perderiam os seus significados. Seríamos todos humanos, cidadãos do mundo, sem carregar qualquer rótulo advindo da região em que nascemos.

Guerra de sexos também não existiria. Todos os homens reconheceriam os talentos e habilidades do sexo feminino, assim como as mulheres também reconheceriam os talentos masculinos. Finalmente todos entenderiam que os homens não são melhores que as mulheres, nem as mulheres são melhores que os homens: eles se complementam, sendo igualmente capazes, hábeis e belos.

Nada de guerras, corrupção, violência. Seríamos seres mais preocupados uns com os outros. Existiria uma política no estilo de "O seu bem estar é o meu bem estar".

O respeito a natureza seria um princípio básico. O conceito de desenvolvimento sustentável existiria na prática. Indústrias que poluíssem o ambiente seriam fechadas. Caça e pesca esportivas seriam proibidas. [O que há de esportivo em machucar e matar outros animais?]

E, como não poderia faltar, os dias teriam 48 horas. Pra dar pra aproveitar tudo de bom que a Leolândia tem a oferecer.

Imagine mundos diferentes, e continue tentando melhorar o nosso. E diga o que achou da viagem até o meu! =D

sexta-feira, 18 de abril de 2008

"Doutor" Bactéria

Há algum tempo as matérias com o "Doutor Bactéria" viraram rotina na televisão brasileira. Programas dominguísticos [aqueles chatos, desinteressantes, que passam todo domingo] apresentam um bacteriologista, bacteriólogo, ou algo do tipo, que eu não sei o nome, para encontrar bactérias e microorganismos em todos os lugares.


E eu não estou hiperbolizando ao dizer que o "doutor" encontra os terríveis seres microscópicos do mal [conhecidos também como bactérias] em TODOS os lugares. Desde a tampa da privada até dentro da sua geladeira: não importa. Tudo está infectado. Nada passa ileso aos olhos de lince do nosso amigo.


As reportagens costumam dar medo. [Suponho eu que esse seja o real motivo delas. Afinal quem está a fim de saber quantas bactérias há numa maçaneta???] Depois de assistir uma, você fica com a sensação de que está imerso num mar de bactérias. E pior: o mar fica cada vez maior e mais ameaçador, e você ali, indefeso, prestes a ser devorado por aquela imensidão de microorganismos.


Talvez você fique mais tranqüilo [ou não...] ao saber que, no seu corpo, existem até 100 trilhões de microorganismos. [Duvida? Veja este link.] Um número bem alto, considerando que células mesmo, temos "só" 10 trilhões. São mais de 100 mil espécies diferentes morando aí, dentro de você.


Poxa vida! Quer dizer que se o doutor Bactéria entrasse no meu corpo ele ia achar esse monte de microorganismos?

Exatamente. Se até dentro da gente o número de bactérias e outros microorganismos é tão grande existiria sentido em fazer tanto alarde das rígidas inspeções promovidas pelo "doutor"? Eu nunca fiz nem a metade das recomendações dadas por ele nesses programas e, sinceramente, nunca morri na vida por causa disso.

Ah, mas existem várias bactérias que causam doenças e podem levar até a morte.


Concordo plenamente. Mas não seria um quadro mais útil se, ao invés do médico sair andando por aí dando uma de caçador de microorganismos, ele falasse sobre os sintomas, o tratamento, os modos de transmissão e de prevenção dessas doenças?



Não veja essas inutilidades. Mas continue lendo e comentando no blog [também inútil...] aqui!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

One Fine Day!

[Leia este post ouvindo One Fine Day - The Offspring. Qualquer semelhança entre o nome da música e o do post NÂO é mera coincidência.]


No meio de tantas reclamações sobre escolhas a serem feitas, falta de tempo pra tudo e chuvas nas horas erradas, chegou a hora de falar sobre algo bom. E nessa vida de estudos e dúvidas demais e diversão de menos, o que poderia ter sido bom?


O dia de hoje! Um atípico dia em que tudo deu certo.


Um dia bom já começa bom. Acordei às 10 da manhã após 12 horas de sono. Depois de uma semana toda dormindo quase meia noite e acordando às seis da matina, dormir por 12 horas era quase uma necessidade.


Quando você dorme bem, [e bastante!] acorda muito bem disposto. Aproveitando essa disposição anômala, o que fui fazer? Estudar um pouco de matemática. Em pleno domingo? Pois é. Mesmo nos dias legais, não posso deixar de estudar. A diferença é que, em dias assim, até o estudo se torna prazeroso. E você ainda percebe que pode estudar, sem deixar de se divertir. Dá tempo pra tudo! [Eu ainda não acredito que disse essa última frase...]


Depois de um belo almoço na fazenda do vô pra recuperar as energias, nada melhor do que uma boa leitura. Um estranho no espelho, Sidney Sheldon. Um momento pra viajar: esquecer da vida e conhecer um mundo diferente, "pessoas" diferentes... Um universo em suas mãos e você ali, desbravando-o a cada página.


À noite, fui ver a namorada. Nenhuma chuva, vento ou sol para atrapalhar. Existe coisa melhor do que compartilhar seu tempo com quem você ama? [Aqui um parênteses. Não falo só de namorada[o]s, mas também da família, dos amigos...]


Depois disso tudo, um pouco de música pra relaxar e deixar o dia ainda melhor. Ramones, Offspring, Gabriel, O Pensador... Embalado pelas músicas e inspirado por tanta coisa boa, decidi escrever e terminar o dia com chave de ouro.


Nada como um dia perfeito pra começar a semana.


Faça do seu dia de amanhã um "one fine day"! E aproveite o hoje pra comentar no NSN!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Comentários Comentados

Vocês já devem ter observado que todos meus posts têm algo em comum. Não importa quão surtado seja o surto, o quanto viajada é a divagação ou quanto estressada é a paranóia pré vestibular, no fim do post sempre há um "pedido" para que você comente a besteira que acabou de ler.


Por que insistir nisso? Será que até agora não caiu a minha ficha de que ficar pedindo pra que o leitor comente acaba ficando chato?


Bom, exatamente por achar que um "Comenta aí!" em todo final de post ia ficar repetitivo é que eu tento mudar o que é dito sempre. [Se continua repetitivo, é por pura falta de criatividade minha...] Mas a idéia é evitar a repetição ao máximo.


Tudo bem. Mas você continua sem explicar o porquê de insistir nisso.


Motivos não faltam. Os comentários são uma forma de você dizer o que achou do post. Se o assunto é interessante ou não, se ele foi bem ou mal escrito... É um modo que tenho de ver os erros que estou cometendo e corrigi-los. Não hesite em criticar. Críticas são bem vindas!


Além disso, ao comentar, você expõe sua opinião sobre o assunto. Concorda com o que eu disse? Nunca viu tanta besteira num texto só? Opine! É sempre bom ouvir um ponto de vista diferente.


E ainda há mais uma coisa. É ótimo perceber que existem pessoas que lêem o que você escreveu. [Dá uma felicidade! É inexplicavelmente bom!] Se, além de ler, elas ainda discutem, opinam, criticam e comentam, é ainda melhor! Os comentários me estimulam a escrever cada vez mais e melhor. [Escrever mais tá difícil por causa do tempo. Escrever melhor... um dia eu consigo!]


E eu tô falando isso tudo pra agradecer você, caro leitor! Que tem a paciência de entrar no blog, ler e ainda comentar o que eu escrevo aqui. Afinal, o que seria do NSN sem os seus leitores?


Portanto, critiquem, discutam, opinem e... Acho que eu nem preciso dizer a última palavra, preciso?

domingo, 6 de abril de 2008

Hey oh, let's go!

Estudar, decidir o curso, escolher a universidade, organizar a festa de formatura, preparar para o vestibular... A lista de obrigações para o ano de 2008 é extensa. Nada mais normal que eu me estresse, fique preocupado e torça para que o ano passe o mais rápido possível.

Até ontem, o meu maior desejo era que esse ano passasse rápido. Acabar com essa agonia de escolha de curso, estudar pro vestibular, decidir pra qual universidade ir... Eu vivia o 2008, mas só pensava em 2009.

Hoje, porém, eu acordei. Por mais ansioso que eu esteja para que o ano que vem chegue, eu ainda tenho muito o que fazer esse ano. E quando digo que tenho muito a fazer não me refiro apenas as obrigações pré-vestibulandísticas. Claro que estas ocuparão grande parte do meu tempo, mas a vida é muito mais do que isso.

Poxa, eu tenho 16 anos! Pode parecer idiotice o que vou dizer, mas eu nunca vou ter 16 anos de novo. Se eu não aproveitar tudo o que tenho direito agora, posso passar o resto da vida imaginando tudo aquilo que eu poderia ter feito mas não fiz.

Suponhamos que o gênio da lâmpada atendesse o meu pedido. Eu avançaria pra 2009 e acabaria com todas essas dúvidas, anseios e preocupações que tanto me afligem nesse momento. Seria perfeito, não? Não! Junto com essas aflições iriam as alegrias que esse ano ainda me dará, o aprendizado proporcionado pelos erros cometidos, as reflexões malucas que eu acabo fazendo. [E postando aqui...]

É por essas e outras que eu quero que esse ano passe lentamente, assim como todos os outros que o antecederam. Para que eu possa aproveitar cada momento junto com meus familiares, minha namorada, meus amigos, meus leitores [Achou que ia me esquecer de vocês?] e até com meus livros. [Dá pra aproveitar a vida estudando também! Só não dá pra estudar o tempo todo...]

A lei agora é viver o 2008. Mas sem esquecer que 2009 vem aí.

Viva o 2008! E não esqueça de comentar o post... xD

segunda-feira, 31 de março de 2008

Eu acredito no monstro do espaguete!

Pode ficar tranqüilo, meu estimado leitor. Eu não acredito no monstro do espaguete... [Aquele mesmo, citado no último post.]

Se não, pra quê um post chamado "Eu acredito no monstro do espaguete"?

Só para chamar atenção mesmo. [o.O] Mas a causa é nobre. O que eu queria discutir com o exemplo do nosso querido monstrinho camarada, é a liberdade de crenças. Para você, acreditar que um monstro do espaguete criou todo o universo com o seu molho superpoderoso pode parecer uma idéia completamente absurda, mas para quem crê nele, a idéia de que tudo foi gerado de uma grande explosão também é inconcebível.

Apesar de tantas diferenças, as crenças possuem algo em comum. Todas tentam explicar o porquê de estarmos aqui, vivos, conscientes dessa vida, sozinhos [ou não] nesse enorme universo. Mas algumas religiões consideram a sua verdade única e inquestionável. [A grande maioria, pra ser mais exato.]

Esse é o grande problema. Esse sentimento de ser o dono da verdade acaba gerando a intolerância e o fanatismo que vemos hoje. Se pararmos para pensar as pessoas se diferem em tudo. No modo de falar, de vestir, nos hábitos alimentares. Se somos tão diferentes, qual a necessidade de uma crença única?

O caminho que tomamos é exatamente o oposto do que deveríamos tomar. Com tanta variedade de costumes, crenças e tradições deveríamos explorar essa diversidade valorizando as diferenças e aprendendo com elas. Mas, ao invés de trocar conhecimentos e experiências, as pessoas preferem convencer o outro de que ele está errado.

A intolerância religiosa cega tanto as pessoas que elas acabam esquecendo um pilar básico de [Suponho eu] todas as religiões: o respeito ao próximo. De que adiantam os jejuns, as orações, os cultos, se você não consegue nem respeitar as pessoas?

Se o seu amigo acredita na grande explosão, em Deus ou no monstro do espaguete, não importa. O importante é que você respeite a crença dele. E que ele respeite a sua.

Portanto, acredite. E sobretudo, respeite. E pra não perder o costume, comente.

domingo, 30 de março de 2008

A Teoria do Pessimismo

Eu sou um pessimista convicto. E gosto muito disso.

Ih, o cara endoidou de vez! Agora ele quer falar que ser pessimista é bom... Não sei porquê eu ainda leio esse blog...

Eu não enlouqueci! [Ainda...] Mas vou dizer que ser pessimista é bom. Bom? Bem, é melhor do que ser otimista. [Eu garanto!] Duvida? Vamos então a Teoria do Pessimismo.

A idéia é simples. Se você é otimista, sempre espera que as coisas aconteçam da melhor maneira possível. Tudo vai dar certo, tudo vai ser perfeito. Mas as coisas nem sempre acontecem como queremos. [No meu caso, como vocês notaram no último post, as coisas quase nunca acontecem como eu quero...] E é aí que ser pessimista faz toda a diferença.

Quando você é pessimista, se prepara para o pior resultado possível. Se não acontecer como o planejado, sem problemas. Você já estava preparado para aquele resultado frustrante. Quando se é otimista não há essa "preparação".

Se algo sai da linha, o otimista acaba ficando com aquele gostinho de "podia ter sido melhor". O pensamento do pessimista é exatamente o oposto. O que aconteceu foi ruim? Calma, podia ter sido pior. Reconfortante, não?

Ah, mas se você é pessimista, acaba atraindo "fluidos ruins".

Bom, essa já é uma outra questão. Eu parto do princípio de que se você acredita em algo, isso pode te afetar. Se você acredita em fantasmas, espíritos ou no monstro verde do espaguete, estas crenças interferem na sua vida. Se você não acredita, nada disso pode te afetar. O mesmo raciocínio vale para os maus fluidos. Se você crê neles, eles podem ter algum tipo de poder sobre você. Se você não acredita, não há com o que se preocupar.

Mais importante do que ser pessimista ou otimista e acreditar nos maus fluidos ou no monstro do espaguete, é se dedicar, se esforçar, ter determinação. Assim as chances de você conseguir o que quer aumentam consideravelmente e você não vai precisar seguir nenhuma teoria.

Dedique-se! Esforce-se! Tenha determinação! E continue comentando!

quarta-feira, 26 de março de 2008

Reflexões na chuva

[Relâmpagos cortam o céu. Trovoadas reverberam, causando pânico nos mais assustados. A chuva cai incessantemente, alagando as ruas. No meio da tempestade, um garotinho volta apressado para casa em sua bicicleta...]

Um filme de aventura? Um bobo que gosta de pedalar na chuva? Não, meus caros amigos. A passagem acima relata minha volta para casa hoje. Um pé d'água caindo e eu voltando pra casa sem um guarda chuva, sem uma capa, sem nem uma sacolinha pra pôr a mochila.

Pra completar o pacote do DR [Nesse caso DR não é discutir a relação. Significa Dia Ruim mesmo.] um trabalho de física que não deu certo. Tínhamos que construir um eletroscópio. E construímos. Mas quem disse que o "coiso" funcionava? Três horas para montá-lo e PLOFT. Não funciona. Mas, como diz aquele velho provérbio chinês, quando você acha que está no fundo do poço é que descobre que o poço é [bem!] mais profundo.

Após fazer o trabalho eu iria ver minha namorada. Essa era a única coisa legal que eu faria hoje. Faria. Eu sairia da escola e passaria na casa dela. Mas, lembra da chuva do início do post? Pois é. Começou a cair justo na hora que eu terminei o trabalho e iria vê-la. Resultado: um trabalho fracassado, nada de namorar e eu chegando em casa ensopado.

Triste isso, não? Agora é a hora em que eu xingo, reclamo como o mundo é injusto e como a minha vida é um saco, correto?

Claro! Que não. Enquanto voltava pra casa, a chuva esfriou minha cabeça [E todo o resto do corpo também.] Eu pensei melhor [Eu pensei! Chuva incrível essa, não acha?] e vi que as coisas não são ruins. É o modo como você as encara que faz a diferença.

O eletroscópio foi um fiasco. Mas nós conseguimos fazer uma outra experiência. Além disso, a matéria de física nunca foi tão interessante.

Eu não vi minha namorada. Mas ela continua sendo a garota perfeita que sempre foi. Compreensiva, atenciosa, bonita e ainda gosta de mim. Como eu posso reclamar tendo alguém assim do meu lado? [Ah, o amor é lindo! ^^]

A chuva molhou minha mochila, meu livro, minha roupa. [E me molhou também, oras!] Mas, se eu não tivesse tomado esse banho, talvez nunca tivesse feito essa reflexão. Como diz aquele outro velho provérbio chinês, têm chuvas que vêm para bem.

Então, reflita! [De preferência em sua casa, sem precisar se molhar na chuva...] E comente!

sábado, 22 de março de 2008

Tripla Personalidade

Sabe aquele velho papo de dupla personalidade? É como se uma pessoa fosse duas. Parece ser algo bem estranho. Mas não é tão estranho assim. Pelo menos, não para alguém que tem tripla personalidade. [Na verdade eu tenho até mais, mas a preguiça só me deixa escrever sobre três delas...]


Primeiro, temos o Leo criança. Uma pessoa inconseqüente, extremamente feliz, que só quer curtir a vida. A maior preocupação dele é... Bem, ele sequer sabe o que a palavra preocupação significa. Vive intensamente, cada momento como se fosse o último. Não que ele pense que aquele momento possa ser o último. Provavelmente nem pensar ele pensa.
Como fazê-lo feliz? Simples. Dê uma bola ou apresente-lhe um novo jogo de computador ou desenho. É capaz de ficar horas tentando resolver um enigma intrincado de um RPG, mas não demora mais do que cinco minutos para analisar aquele problema um pouco mais complexo da tarefa de física.


Com o Leo adolescente as coisas mudam. É uma espécie de personalidade do meio, mas está longe de representar o equilíbrio entre as outras duas. Pelo contrário, ele é o desequilíbrio total. Quer se dedicar ao máximo aos estudos, mas também aproveitar todas as festas a que tem direito.


Como fazê-lo feliz? Simples. Mas [quase] impossível. Sempre reclamando da falta de tempo, um dia com 48 horas faria com que ele fosse o adolescente mais feliz do mundo. Daria tempo dele suprir todas suas necessidades básicas: dormir, estudar, namorar, sair com os amigos, ver seus desenhos, blogar a vontade, ler mais... Por que ele simplesmente não administra melhor o seu tempo? Ele ainda acredita [veementemente!] que criar o dia com 48 horas seja uma tarefa mais fácil...


E, por fim, temos o Leo adulto. Um cara que se estressa facilmente e que tem duas preocupações na vida: fazer o vestibular e passar no vestibular. É extremamente dedicado aos estudos, além de ser perfeccionista. Está sempre preocupado. Quando não está estudando, fica imaginando o que ele deveria estudar.


Como fazê-lo feliz? Simples. Ele nem acredita que a felicidade existe. Tem um objetivo em mente, tudo que precisa é atingi-lo. Talvez depois do vestibular ele deixe de existir. Ou simplemente defina um novo objetivo...


E no meio de toda essa confusão, estou eu. Uma criança, um adolescente ou um adulto? Não sou nenhum dos três, sendo os três ao mesmo tempo.


Entender é difícil. Comentar nem tanto. Comenta aí!

sábado, 15 de março de 2008

Throw Away your television!

Hoje eu resolvi dar uma descansada depois do almoço. Tinha um monte de coisa pra fazer: ler livro, fazer tarefa, estudar pra prova... Mas eu também sou filho de Deus e mereço um descanso. Decidido a dar uma descansada, liguei a TV. E, sinceramente, até agora estou me perguntando porquê fiz isso.


Não passa nada assistível no sábado a tarde. Pra falar a verdade, não passa nada assistível a tarde em nenhum dia da semana. As escolhas são realmente muitíssimo variadas: você pode rever tudo que aconteceu no Big Brother na Sônia Abrão [Eu não consigo assistir BBB nem uma vez por dia, mas se tem gente que gosta de assistir DUAS eu não posso fazer nada...], ficar sabendo das "notícias" do mundo dos famosos com o Leão [Realmente é de importância vital para a população brasileira saber quem é o novo namorado da Luana Piovani...], ver umas pegadinhas [velhas e sem graça] na Record, assistir aquela novela mexicana que está passando pela terceira vez no SBT [E constatar que a dublagem continua péssima como há 20 anos atrás...] ou ver aqueles filmes inéditos como "A Lagoa Azul" na Sessão da Tarde. Com tanta variedade assim, o público brasileiro não tem do que reclamar.


Para a nossa felicidade, essa programação é restrita aos dias da semana. Ainda temos os 2 dias do fim de semana para ver algo útil na TV. Para a nossa infelicidade, nos finais de semana a situação piora. [Se é que isso é possível.]


Temos que aguentar Gugu e Faustão com seus shows de [f]utilidades. O primeiro está tão apagado, que [felizmente] nem se ouve mais falar dele. O segundo, fala tanto que seu programa parece mais um monólogo. É um entrevistador tão bom, que ele mesmo se encarrega de elaborar a pergunta e respondê-la.


E há também a bateria de programas do Sílvio Santos, que permanece com o mesmo molde de trinta anos atrás. Para quem gosta de futebol há duas horas de salvação no meio de tanta porcaria. Isso, claro, quando não somos obrigados a assistir clássicos como Corinthians e São José ou Vasco e Cardoso Moreira.


No fim do domingo, o Fantástico se mostra cada vez menos fantástico. Se você quiser rir um pouco ainda pode [como última alternativa] assistir o Pânico na TV. Mas recomendo cruzar os dedos para, ao colocar no canal, ver uma matéria e não uma das propagandas que tomam cada vez mais o tempo do programa.


É por essas e outras que eu recomendo: Throw away your television!


Jogue fora sua TV! [Agora no bom e velho português...] E não deixe de comentar!

quinta-feira, 13 de março de 2008

Os elétrons somos nós!

Cargas de mesmo sinal se repelem. Esse é o princípio fundamental da eletrostática. [E é o tipo de informação que pirralhos adoram sair arrotando por aí para fingir que são inteligentes.] E [quem diria!] tem tudo a ver conosco, pobres humanos.


Leo e seus papos malucos... Dá pra explicar o que raios a física tem a ver comigo? Eu nem gosto de física!


Muita hora nessa calma, caro leitor. Como você leu no título desse post, os elétrons somos nós. Num corpo, os elétrons tendem a ficar o mais distante possível um do outro, devido a força de repulsão elétrica. Com os humanos ocorre a mesmíssima coisa.


Num ônibus, por exemplo. Duas pessoas podem sentar numa mesma poltrona. Mas todo mundo chega e se senta em um lugar onde ninguém tenha sentado. Só quando não há mais lugares completamente vazios, é que alguém se atreve a sentar-se ao lado de outra pessoa.


Hoje, na minha aula de inglês, mais um exemplo claro. Quando cheguei na sala, havia umas quinze cadeiras e cinco alunos. NENHUM estava sentado ao lado do outro. Havia, no mínimo, a distância de uma cadeira entre meus colegas. Mais uma vez, a "força de repulsão humana" entrava em ação.


Ahn... Tá bom. Finjamos que eu esteja acreditando nisso. E aquele casal que eu vi na última festa? Do jeito que eles tavam juntos, era impossível haver uma força de repulsão entre eles!


Com certeza não havia. Nesse caso, eram "cargas opostas". E como você já sabe, pelo mesmo princípio fundamental da eletrostática, cargas opostas se atraem. Isso a física também explica.


E enquanto a física explica, você comenta. =D

domingo, 9 de março de 2008

Em Efeito Festa [EF']

[O post abaixo foi redigido em EF' [Efeito Festa]. Quaisquer erros ortográficos, idiotices em excesso ou frases sem nexo, não são mera coincidência.]


Antes de mais nada: eu não estou bêbado nem de ressaca. O EF' só provoca uma felicidade estranha, aparentemente infundada. [E quem liga pras causas e fundamentos da felicidade? Eu tô feliz e pronto! UHUL!]


Ao contrário daquele cara chato e reclamão do último post, hoje eu tô felizão. Tudo deu certo nos últimos dias. Incrível.


Para começar: saiu o resultado do PASES. [PASES é o vestibular seriado da Universidade Federal de Viçosa.] Eu tava com muito medo do resultado. Tinha mandado mal na parte aberta e tava muitomaisdoqueansioso por esse resultado. Quando eu entro no site da universidade, o que acontece? [Não, a conexão não caiu.]


Eu vejo meu nome lá, em 51º lugar! Melhorei 19 posições em relação ao ano passado! Bom, eu não cumpri minha meta nem melhorei minha nota absoluta, mas quem liga? Hoje eu tô feliz!!!


Além do vestibular, na sexta teve um churrasco bembom. Juntamos os caras lá da sala e fomos pra casa de um amigo nosso. O mais incrível é que foi um churrasco, não um churrálcool. [Teve até carne no churrasco! o/] Passamos a tarde toda jogando sinuca e truco, comendo carne e[acreditem se quiser] bebendo refrigerante.


Mas isso foi na sexta. O fim de semana tava só começando. No sábado, uma festa de 15 anos. Tá certo que eu fico igual um pinguim quando uso terno e gravata, mas é um sacríficio que a gente faz. Como foi a festa? Melhor impossível. Tanto é, que ela terminou as cinco da manhã e o efeito tá durando até agora, quase 10 horas depois.


É como diz aquele velho provérbio chinês: Nada melhor que um fim de semana e duas festas para animar um garoto de 16 anos!


Animem-se! E aproveitem a animação para comentar, é claro!

quarta-feira, 5 de março de 2008

Minha mente gira como um ventilador

Talvez ela esteja girando até um pouco mais rápido. Qualquer que seja a velocidade, tudo tá fora do lugar. Eu ouvi a frase aí do título em alguma música, mas minha cabeça tá confusa demais pra eu lembrar qual música era.


Cara, hoje é quarta feira e minha semana tá uma droga. Amanhã duas provas: física e geografia. Eu já estudei um pouco e tenho que estudar mais. Muito mais. Só que agora deu vontade de escrever e tá saindo esse post porco e reclamão que vocês estão vendo.


Mas tu tá estressadinho só por causa de duas provas?


Antes fosse. Os dois últimos dias tive que ficar acordado até meia noite estudando e fazendo tarefas. Hoje eu tô morto. Eu até teria dormido um pouco na aula de manhã. Isso se as pessoas da minha sala calassem a boca.


Nunca vi tantas pessoas falando [ou gritando...] ao mesmo tempo. Não dá pra prestar atenção na aula, não dá pro professor explicar a matéria, não dá nem pra dormir! Poxa, acordar todo dia às seis da madrugada e ir pra escola pra ficar ouvindo reclamações de "Ai, que aula chata!", "Ai que professor chato!" e "Ai que calor!" [Tava fazendo um puta calor mesmo, mas precisa ficar lembrando de 5 em 5 minutos?] é FODA!


Como se não bastasse o calor infernal suficiente pra queimar até Tico e Teco, ainda o povo começa a decidir a fatídica "camisa do 3º ano". Consenso é uma palavra que eles, definitivamente, não conhecem. E com quem vão reclamar? Com a tal comissão de formatura. E quem é da comissão? O idiota da mente de ventilador que vos fala.


Tem mais um monte de coisa pra me estressar. Mas essas [felizmente!] eu não lembro agora. É provável que o ventilador da minha mente tenha as ventilado pra longe, antes que eu surtasse de vez.


Não se estressem! [O stress faz a gente ficar reclamão, como vocês viram nesse post...] E continuem comentando!

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

A Evolução do NSN

Há muito tempo atrás, esse era apenas um metablog. Os posts só falavam da minha completa falta de criatividade para fazer posts e da sobra de tempo para pensar neles. [Hoje, eu tenho criatividade para pensar nos temas, mas não tenho tempo para fazer posts. Mundo injusto...]

Aos poucos, Tico e Teco foram se acostumando a vida de escritor [leia-se: blogueiro sem noção], os assuntos vieram surgindo na cabeça e hoje já contamos com uma vasta gama de leitores fiéis [uns quatro ou cinco, eu espero ^^].

Hoje reli alguns dos primeiros posts. Aqueles em que eu ainda divagava sobre como seria o NSN. Descobri que ele acabou se tornando um pouco diferente do que eu havia planejado no início, mas, mesmo assim, fiquei feliz com o atual formato dele. Alguns posts reflexivos, outros idiotas...

Nos últimos dias, estou fazendo algumas "melhorias" no blog. Nada que faça muita diferença. Primeiramente, instalei o HaloScan para facilitar os comentários. Agora, contamos também com um contador de visitas. Outra coisa que pretendo melhorar é a figura no cabeçalho do site. Esse "Nada Sem Nada" feito no paint tá tosco até pro NSN.

Ah! Observando as postagens antigas, descobri outra coisa! A grande maioria dos posts foram postados depois das 8 da noite [esse é uma exceção], uma prova cabal de que a SACAS realmente existe. [Você não sabe o que é SACAS? Clica aqui.]

Bom, é isso. A SACAS acontecendo, o NSN evoluindo e eu aqui blogando, enquanto devia estudar.

Do the evolution! And the comment, too.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Perfeccionismo ou Personalidade Obsessivo-Compulsiva?

Na SuperInteressante de março saiu uma reportagem sobre o perfeccionismo. [Usando o passado para falar do futuro? Vantagens de assinante. ;D ] Essa seria apenas mais uma boa reportagem sobre comportamento feita pela revista, se não fosse por um detalhe: eu sou um perfeccionista.


A matéria só confirmou o que eu já desconfiava há muito. Na minha cabeça sempre tive uma idéia fixa: se tá bom, pode melhorar. Muitos diriam que essa é uma ótima característica. Mas essa busca pela melhora constante acaba acarretando alguns problemas. Por exemplo, eu tenho uns 5 posts [ou mais...] que comecei a fazer, alguns praticamente terminados, que eu nunca postei por achar que as idéias estão confusas ou que ele está mal escrito. [Esse mesmo correu o risco de nunca ter sido publicado.]


Outro problema é a dificuldade em confiar uma tarefa a outra pessoa. Sempre fico imaginando se ela se esforçará, assim como eu faria, para atingir a meta. Obviamente, muitas delas executariam a tarefa de forma mais eficiente que eu. Mas, convencer um perfeccionista disso, é realmente muito difícil.


Até aí tudo bem. Eu apenas me identifiquei com o perfil de um perfeccionista exposto na reportagem. O problema é que, segundo ela, o perfeccionismo é a principal característica de um distúrbio chamado de personalidade obsessivo-compulsiva.


Além desta, há outras características desse distúrbio. A pessoa tem dificuldade de se adaptar ao meio em que vive, possui preocupação excessiva com regras, detalhes e organização, excesso de escrúpulos e moralidade.


Se eu tenho esse transtorno de personalidade? Bom, me encaixo em algumas das situações citadas na reportagem, mas não em todas. Não creio que sofro desse transtorno. Mas quem sofre, também se acha completamente normal. Assim como eu.


Eu tentei fazer um post perfeito. Você não precisa fazer um comentário perfeito. É só comentar! =D

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Haloscan e a Importância do Inglês

Não sei se vocês perceberam, mas há algo diferente no NSN. Agora o blog conta com o HaloScan!

Que bosta é essa? Tá querendo falar difícil só pra impressionar a gente?

Não é nada disso. HaloScan é uma ferramenta para facilitar a sua vida, meu caro leitor. Agora está mais fácil e mais rápido comentar no NSN. Ao clicar em Comments, uma nova janela se abrirá e você poderá escrever sua dúvida, sugestão ou reclamação sem maiores problemas.

Gostei! Facilitando nossa vida. Mas o que essa novidade tem a ver com o inglês?

Elementar, meu caro Watson. O site do HaloScan é todinho em inglês. Você não precisa ser nenhum expert na língua inglesa para instalar o programa [Isso é óbvio... Até eu entendi as instruções... o.O]. Mas, sem conhecimentos básicos, dificilmente teria conseguido essa facilidade.

Muitos ainda resistem ao aprendizado dessa língua. Seja por antipatia aos americanos ou ingleses, por antipatia a própria língua ou por pura preguiça mesmo. Ainda tem aqueles chatos que se passam por sabidos dizendo que não precisamos aprender o inglês, afinal não sabemos nem o português direito.

My friend, open your mind. O inglês está por toda parte. Desde dos inúteis manuais daqueles joguinhos [também inúteis] até o menu do seu mais novo eletrônico, seja ele um computador, um palmtop ou até mesmo uma simples tv.

Sem contar que se você pensa em fazer um mestrado ou doutorado, o inglês é essencial. Diversos estudos são publicados nessa língua. Se não a compreende acaba perdendo importantes informações que poderiam ser de grande valia em seus estudos.

E, como se não bastasse isso tudo, é bom lembrar que o inglês também cai no vestibular.

So, learn English. And comment. Now, with HaloScan.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

A grande dica para ser feliz!

Ela simplesmente não existe. A grande dica. [E, talvez, a felicidade também.]

Ao comprar livros no estilo "Como alcançar a felicidade em dez passos" você está fazendo apenas uma pessoa feliz: [E, acredite, essa pessoa não é você.] Quem escreveu o livro.

Esse sentimento é mais simples do que pensamos. E não é algo inalcançável, como querem nos vender. Você não precisa daquele livrinho para se sentir bem. Não precisa ser magro ou rico. Nem ficar lendo divagações filosóficas de um garoto, pra descobrir como é simples.

A minha "dica" [que não é grande nem traz a felicidade instantaneamente] é a seguinte: [tem funcionado comigo, mas não garanto que funcionará com você...] acreditar que ela não existe. É apenas um mecanismo, uma ilusão criada pelo cérebro para que nos sintamos motivados a fazer as coisas. Um simples truque biológico.

Você tá querendo dizer que pra ser feliz é só pensar que a felicidade não existe?

Calma, o raciocínio não é tão simples assim. [Mas fique tranqüilo! Também não é nada complicado!]

Partindo da premissa de que ela não existe, você passa a não se preocupar com isso. Vive a vida mais intensamente, não fica se perguntando se está feliz ou não. Fica livre para senti-la, ao invés de ficar pensando sobre o assunto.

A felicidade não é um lugar para o qual exista um mapa ou uma rota predefinida. Cada um é feliz à sua maneira. Portanto, leia menos essas receitas [fajutas!] que existem por aí e trate de inventar a sua.

Don't worry! Be happy! And coment, of course.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Promessas de início de ano

Só um louco pra falar de promessas de INÍCIO de ano na metade de fevereiro...

É, talvez eu seja um. Mas falar desse tipo de promessas logo no início de ano seria muito clichê. Sem contar que é o tipo de coisa que nunca sai do campo das idéias. [Isso foi um jeito diferente de falar que a gente sempre promete, mas nunca cumpre...] Porém, dessa vez, eu disse à mim mesmo que esse ano seria diferente. [Exatamente como fiz ano passado...]
Mas, para minha própria surpresa, esse ano tem realmente sido diferente. [UHUL!]

Promessa 1 - Esse ano eu vou ler mais. Além da leitura [essencial!] da SuperInteressante, tenho aumentado o número de livros lidos. Como vocês podem acompanhar ali no canto, já foram dois livros esse ano, estou na metade do terceiro e já tenho mais 4 à vista. [Dois deles exigidos pela professora de literatura, é verdade... =P ] Não é um número muito expressivo, mas é bem superior ao início do ano passado.

Promessa 2 - Serei uma pessoa mais organizada. Essa é uma promessa realmente beeeem difícil de ser cumprida. Organização nunca foi meu forte. Mas nunca é tarde pra mudar. Já organizei os livros, arrumei as gavetas, o quarto... O difícil vai ser deixar tudo organizadinho até o fim do ano...

Promessa 3 - Postar regularmente no blog. Bom, essa é outra complicada. Por enquanto tá fácil. Eu posso até não ter idéia do que postar, mas eu tenho tempo pra pensar. Se há tempo, há post. O problema é que a tendência é que o tempo livre fique cada vez mais escasso. Espero que não aconteça o mesmo com os posts...

Promessa 4 - Estudar MUITO. Todos os dias, pelo menos uma hora, começando em fevereiro. Nos anos anteriores essa promessa era adiada para agosto, e só era efetivamente cumprida no fim de novembro. Mas esse ano, com os vestibulares [monstros mitológicos que tem como passatempo predileto acabar com o tempo livre de estudantes indefesos, como eu], ficou fácil cumprir essa.

Promessa 5 - Cumprir todas as promessas anteriores ao invés de ficar arranjando desculpas para o não cumprimento das mesmas. o.O

Cumpram! [Se vocês também fizeram as incumpríveis promessas de início de ano...] E comentem! [Façam sempre, mesmo sem nenhuma promessa... xD ]

sábado, 9 de fevereiro de 2008

O Homem que Copiava


[Finalmente uma nova resenha! o/ Pra vocês verem que as promessas realmente estão sendo cumpridas. Será que eu devo dar um cursinho aos nossos governantes? o.O ]

O Homem que copiava é um filme surpreendente. Com um enredo envolvente e belas atuações, ele te prende do início ao fim.

A história começa com André, um operador de fotocopiadora. [Nome legal pra "cara do xerox".] Ele é um garoto tímido, sonhador e... pobre. Gasta quase tudo que ganha pagando o aluguel do apartamento que divide com a mãe e a prestação da tv recém comprada.

À noite fica observando os vizinhos com o seu binóculo. Numa dessas observações noturnas, vê Sílvia e se apaixona por ela. Depois de muita observação, resolve segui-la até o trabalho. Entra na loja onde a garota trabalha e, sem saber o que dizer, inventa que está ali para comprar um presente para sua mãe. Ela apresenta-lhe uma peça que custa R$ 38.

Aí começam os problemas. O mês está na metade e André não tem nenhum tostão. E a única maneira de conversar com sua amada é ir à loja. Mas como ele continuará indo a loja sem comprar nada?

É nesse momento que uma máquina que tira cópias coloridas chega na loja onde André trabalha. Ele tem a "brilhante" idéia de falsificar uma nota de R$ 50. Seria uma única vez, ele veria Sílvia de novo e seus problemas estariam resolvidos. Mal sabia ele que, com aquela falsificação, seus problemas estariam apenas começando.

A atuação do Lázaro Ramos é impecável. Um ótimo ator, e ele não deixa a desejar nesse filme. Pedro Cardoso [ele parece um clone do Agostinho, seu personagem n'A Grande Família], Leandra Leal e Luana Piovani são os outros três componentes do "quarteto fantástico" do filme.

Um fator interessante é que não há heróis nem vilões. Os personagens são pessoas reais, com dúvidas, medos, ambições. Você acaba simpatizando com André mesmo sabendo que, muitas vezes [muitas mesmo!] suas atitudes não são muito éticas. Você compreende as ações dele, mesmo não concordando com elas. O enredo mostra as causas, os atos e as suas consequências.

Apesar de ser bem realista, ainda é um filme. As pessoas assaltam bancos, falsificam notas, mas não são presas [E alguém nesse país é? Talvez o filme seja mais realista do que eu imaginava...], ganham na loteria e [é claro!] no fim os protagonistas terminam juntos. [Não, eu não acabei com a graça do filme. Quem ainda não sabia disso?]

Nada que retire o brilhantismo do filme. Uma mostra que o cinema nacional é muito melhor do que os brasileiros imaginam.

Nota: 9.5

Assistam! [O filme!] E comentem! [O post! o.O]