quarta-feira, 30 de abril de 2008

Tempo Sacana

[São 23 horas. Sem sono. Nem pc. Pela primeira vez eu, literalmente, escrevo um post.]


"Hoje o tempo escorre dos dedos da nossa mão/ Ele não devolve o tempo perdido em vão..."


Embalado pelo som do Engenheiros e sem sono, estou a divagar sobre o tempo. Aquele mesmo, que eu vivo reclamando não ter.


Dizem que tudo é relativo. Bom, se o tudo é relativo eu não sei, mas o tempo, definitivamente, é. E como cheguei a essa "brilhante" conclusão? Nada de livros complexos sobre física moderna e suas teorias. Depois de uma aula de biologia e 50 minutos com a namorada você facilmente percebe que nem sempre 50 minutos duram 50 minutos.


Na aula de biologia dá tempo para contar tudo que você no fim de semana para o cara ao lado [E ouvir tudo o que ele fez também...], brincar de jogo da velha, fazer as contas de quantos dias faltam para as férias, copiar tudo que a professora passa no quadro e ainda ouvir as explicações e eventuais sermões que ela dá. Só não dá pra dormir porque sempre tem um infeliz pra te acordar. Suspeito que a professora seja uma mutante que tenha o poder de transformar um minuto em uma hora. [Direto do Instituto Xavier para a minha escola...]


Quando estou com a namorada ocorre o oposto. Olho o relógio: são 18 horas. Um minuto depois olho de novo: já se passou uma hora. Como isso ocorre? Por que acontece? Não dava pra acontecer algo do tipo na aula de biologia?


Se o tempo fosse só relativo, estaria tudo bem. O problema é que, além de relativo, ele ainda é sacana. Estica-se nas horas ruins e contrai-se nas horas boas. A nossa sorte é que "o que é bom dura o tempo bastante pra se tornar inesquecível..."


Administre seu tempo! E comente meu post!


Post escrito dia 26/04

sábado, 19 de abril de 2008

I'd like to think the world...

Como você completaria a frase acima? Como gostaria que o mundo fosse? Se tivesse o poder de mudar qualquer coisa, desde o sistema político do seu país até o nome do seu time favorito, o que mudaria?

Essas perguntas estão martelando na minha cabeça nesse exato momento. Obviamente não disponho do incrível poder de transformar o mundo num estalar de dedos. Mas o poder da imaginação eu tenho. [Acho que tá até sobrando...]

Então, aperte os cintos. Prepare-se. A viagem começa aqui. [Em todos os sentidos da palavra.] Seja bem vindo à Leolândia!

Para começar, placas como "Não pise na grama" e "Proibido jogar lixo neste local" seriam abolidas para todo o sempre. As pessoas [Todas, sem nenhuma exceção] seriam providas de algo mágico chamado consciência. Se você quer jogar algo fora, obviamente irá procurar uma lixeira. Se existe um caminho onde passar, mesmo que seja um pouco mais longo, você não pisará na grama.

Além da consciência, todas as pessoas teriam mais paciência. Seriam mais educadas umas com as outras no trânsito, na hora de fazer uma compra ou ao "estar atendendo" o operador de telemarketing.

O capitalismo selvagem deixaria de existir. O socialismo autoritário também. Os dois modelos mostraram se fracassados. O primeiro permite que poucos vivam com muito mais do que precisam, enquanto nega a grande parte as necessidades básicas. O segundo é lindo na teoria, mas na prática não funciona.

Países e nacionalidades não existiriam. Brasileiros, finlandeses, chineses... Essas palavras perderiam os seus significados. Seríamos todos humanos, cidadãos do mundo, sem carregar qualquer rótulo advindo da região em que nascemos.

Guerra de sexos também não existiria. Todos os homens reconheceriam os talentos e habilidades do sexo feminino, assim como as mulheres também reconheceriam os talentos masculinos. Finalmente todos entenderiam que os homens não são melhores que as mulheres, nem as mulheres são melhores que os homens: eles se complementam, sendo igualmente capazes, hábeis e belos.

Nada de guerras, corrupção, violência. Seríamos seres mais preocupados uns com os outros. Existiria uma política no estilo de "O seu bem estar é o meu bem estar".

O respeito a natureza seria um princípio básico. O conceito de desenvolvimento sustentável existiria na prática. Indústrias que poluíssem o ambiente seriam fechadas. Caça e pesca esportivas seriam proibidas. [O que há de esportivo em machucar e matar outros animais?]

E, como não poderia faltar, os dias teriam 48 horas. Pra dar pra aproveitar tudo de bom que a Leolândia tem a oferecer.

Imagine mundos diferentes, e continue tentando melhorar o nosso. E diga o que achou da viagem até o meu! =D

sexta-feira, 18 de abril de 2008

"Doutor" Bactéria

Há algum tempo as matérias com o "Doutor Bactéria" viraram rotina na televisão brasileira. Programas dominguísticos [aqueles chatos, desinteressantes, que passam todo domingo] apresentam um bacteriologista, bacteriólogo, ou algo do tipo, que eu não sei o nome, para encontrar bactérias e microorganismos em todos os lugares.


E eu não estou hiperbolizando ao dizer que o "doutor" encontra os terríveis seres microscópicos do mal [conhecidos também como bactérias] em TODOS os lugares. Desde a tampa da privada até dentro da sua geladeira: não importa. Tudo está infectado. Nada passa ileso aos olhos de lince do nosso amigo.


As reportagens costumam dar medo. [Suponho eu que esse seja o real motivo delas. Afinal quem está a fim de saber quantas bactérias há numa maçaneta???] Depois de assistir uma, você fica com a sensação de que está imerso num mar de bactérias. E pior: o mar fica cada vez maior e mais ameaçador, e você ali, indefeso, prestes a ser devorado por aquela imensidão de microorganismos.


Talvez você fique mais tranqüilo [ou não...] ao saber que, no seu corpo, existem até 100 trilhões de microorganismos. [Duvida? Veja este link.] Um número bem alto, considerando que células mesmo, temos "só" 10 trilhões. São mais de 100 mil espécies diferentes morando aí, dentro de você.


Poxa vida! Quer dizer que se o doutor Bactéria entrasse no meu corpo ele ia achar esse monte de microorganismos?

Exatamente. Se até dentro da gente o número de bactérias e outros microorganismos é tão grande existiria sentido em fazer tanto alarde das rígidas inspeções promovidas pelo "doutor"? Eu nunca fiz nem a metade das recomendações dadas por ele nesses programas e, sinceramente, nunca morri na vida por causa disso.

Ah, mas existem várias bactérias que causam doenças e podem levar até a morte.


Concordo plenamente. Mas não seria um quadro mais útil se, ao invés do médico sair andando por aí dando uma de caçador de microorganismos, ele falasse sobre os sintomas, o tratamento, os modos de transmissão e de prevenção dessas doenças?



Não veja essas inutilidades. Mas continue lendo e comentando no blog [também inútil...] aqui!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

One Fine Day!

[Leia este post ouvindo One Fine Day - The Offspring. Qualquer semelhança entre o nome da música e o do post NÂO é mera coincidência.]


No meio de tantas reclamações sobre escolhas a serem feitas, falta de tempo pra tudo e chuvas nas horas erradas, chegou a hora de falar sobre algo bom. E nessa vida de estudos e dúvidas demais e diversão de menos, o que poderia ter sido bom?


O dia de hoje! Um atípico dia em que tudo deu certo.


Um dia bom já começa bom. Acordei às 10 da manhã após 12 horas de sono. Depois de uma semana toda dormindo quase meia noite e acordando às seis da matina, dormir por 12 horas era quase uma necessidade.


Quando você dorme bem, [e bastante!] acorda muito bem disposto. Aproveitando essa disposição anômala, o que fui fazer? Estudar um pouco de matemática. Em pleno domingo? Pois é. Mesmo nos dias legais, não posso deixar de estudar. A diferença é que, em dias assim, até o estudo se torna prazeroso. E você ainda percebe que pode estudar, sem deixar de se divertir. Dá tempo pra tudo! [Eu ainda não acredito que disse essa última frase...]


Depois de um belo almoço na fazenda do vô pra recuperar as energias, nada melhor do que uma boa leitura. Um estranho no espelho, Sidney Sheldon. Um momento pra viajar: esquecer da vida e conhecer um mundo diferente, "pessoas" diferentes... Um universo em suas mãos e você ali, desbravando-o a cada página.


À noite, fui ver a namorada. Nenhuma chuva, vento ou sol para atrapalhar. Existe coisa melhor do que compartilhar seu tempo com quem você ama? [Aqui um parênteses. Não falo só de namorada[o]s, mas também da família, dos amigos...]


Depois disso tudo, um pouco de música pra relaxar e deixar o dia ainda melhor. Ramones, Offspring, Gabriel, O Pensador... Embalado pelas músicas e inspirado por tanta coisa boa, decidi escrever e terminar o dia com chave de ouro.


Nada como um dia perfeito pra começar a semana.


Faça do seu dia de amanhã um "one fine day"! E aproveite o hoje pra comentar no NSN!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Comentários Comentados

Vocês já devem ter observado que todos meus posts têm algo em comum. Não importa quão surtado seja o surto, o quanto viajada é a divagação ou quanto estressada é a paranóia pré vestibular, no fim do post sempre há um "pedido" para que você comente a besteira que acabou de ler.


Por que insistir nisso? Será que até agora não caiu a minha ficha de que ficar pedindo pra que o leitor comente acaba ficando chato?


Bom, exatamente por achar que um "Comenta aí!" em todo final de post ia ficar repetitivo é que eu tento mudar o que é dito sempre. [Se continua repetitivo, é por pura falta de criatividade minha...] Mas a idéia é evitar a repetição ao máximo.


Tudo bem. Mas você continua sem explicar o porquê de insistir nisso.


Motivos não faltam. Os comentários são uma forma de você dizer o que achou do post. Se o assunto é interessante ou não, se ele foi bem ou mal escrito... É um modo que tenho de ver os erros que estou cometendo e corrigi-los. Não hesite em criticar. Críticas são bem vindas!


Além disso, ao comentar, você expõe sua opinião sobre o assunto. Concorda com o que eu disse? Nunca viu tanta besteira num texto só? Opine! É sempre bom ouvir um ponto de vista diferente.


E ainda há mais uma coisa. É ótimo perceber que existem pessoas que lêem o que você escreveu. [Dá uma felicidade! É inexplicavelmente bom!] Se, além de ler, elas ainda discutem, opinam, criticam e comentam, é ainda melhor! Os comentários me estimulam a escrever cada vez mais e melhor. [Escrever mais tá difícil por causa do tempo. Escrever melhor... um dia eu consigo!]


E eu tô falando isso tudo pra agradecer você, caro leitor! Que tem a paciência de entrar no blog, ler e ainda comentar o que eu escrevo aqui. Afinal, o que seria do NSN sem os seus leitores?


Portanto, critiquem, discutam, opinem e... Acho que eu nem preciso dizer a última palavra, preciso?

domingo, 6 de abril de 2008

Hey oh, let's go!

Estudar, decidir o curso, escolher a universidade, organizar a festa de formatura, preparar para o vestibular... A lista de obrigações para o ano de 2008 é extensa. Nada mais normal que eu me estresse, fique preocupado e torça para que o ano passe o mais rápido possível.

Até ontem, o meu maior desejo era que esse ano passasse rápido. Acabar com essa agonia de escolha de curso, estudar pro vestibular, decidir pra qual universidade ir... Eu vivia o 2008, mas só pensava em 2009.

Hoje, porém, eu acordei. Por mais ansioso que eu esteja para que o ano que vem chegue, eu ainda tenho muito o que fazer esse ano. E quando digo que tenho muito a fazer não me refiro apenas as obrigações pré-vestibulandísticas. Claro que estas ocuparão grande parte do meu tempo, mas a vida é muito mais do que isso.

Poxa, eu tenho 16 anos! Pode parecer idiotice o que vou dizer, mas eu nunca vou ter 16 anos de novo. Se eu não aproveitar tudo o que tenho direito agora, posso passar o resto da vida imaginando tudo aquilo que eu poderia ter feito mas não fiz.

Suponhamos que o gênio da lâmpada atendesse o meu pedido. Eu avançaria pra 2009 e acabaria com todas essas dúvidas, anseios e preocupações que tanto me afligem nesse momento. Seria perfeito, não? Não! Junto com essas aflições iriam as alegrias que esse ano ainda me dará, o aprendizado proporcionado pelos erros cometidos, as reflexões malucas que eu acabo fazendo. [E postando aqui...]

É por essas e outras que eu quero que esse ano passe lentamente, assim como todos os outros que o antecederam. Para que eu possa aproveitar cada momento junto com meus familiares, minha namorada, meus amigos, meus leitores [Achou que ia me esquecer de vocês?] e até com meus livros. [Dá pra aproveitar a vida estudando também! Só não dá pra estudar o tempo todo...]

A lei agora é viver o 2008. Mas sem esquecer que 2009 vem aí.

Viva o 2008! E não esqueça de comentar o post... xD