sábado, 16 de maio de 2009

Finalmente 18!


Leia este post ouvindo: Way Down The Line - The Offspring

14 de maio de 2009. Finalmente os 18. Agora sou um adulto. Um homem. Alguém que responde por seus atos, que pode votar, dirigir um automóvel e até mesmo ser preso. Meus pais agora não podem mais controlar tudo que faço, pra onde vou ou deixo de ir. Finalmente, liberdade.

Se alguém acha que nunca leu tanta porcaria num único parágrafo o máximo que posso dizer é: cara, você está absolutamente certo!

Eu nunca entendi direito essa fascinação pelos 18 anos. Isso nada mais é do que a nossa décima oitava volta ao redor do sol e é tão especial quanto às outras foram. Nada muda quando se completa o décimo oitavo ano de vida. Se você estava acreditando naquilo que eu dizia no primeiro parágrafo esqueça: após esse tão aguardado aniversário sua vidinha continuará como sempre foi.

Qualquer pessoa com dezesseis anos já pode votar, então atingir a maioridade é completamente inútil em relação às eleições. Até o momento a coisa mais ilegal que eu já fiz foi baixar umas músicas da internet, então ser preso está fora de cogitação. Dirigir? Ultimamente, nem minha bicicleta eu dirijo mais. Um carro então... Sem chance. E nem é devido a minha completa falta de senso espacial: o que falta é o dinheiro mesmo. Pra tirar a carteira. E pra comprar o carro também.

E por último, mas não menos importante: o tratamento dos pais. Se eles sempre foram mais liberais, continuarão assim. Se eles sempre te prenderam e te trataram como um garoto de cinco anos, não é agora que eles vão achar que você cresceu. Afinal, você era uma criança ainda ontem. Agora você é, no máximo, uma criança que cresceu um pouco.

Se o seu grande anseio é liberdade, sugiro que arranje um emprego ao invés de ficar esperando atingir a maioridade. Os 18 vieram, mas eu continuo tão dependente quanto antes. Não existe aquele ditado de que o melhor da festa é esperar por ela? Pois é. Com os 18 é exatamente o que acontece.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

No limite?

Leia este post ouvindo: Novos Horizontes - Engenheiros do Hawaii

Crise de criatividade total. Nenhuma ideia sobre o que postar. O grande mar de pensamentos e assuntos que eu imaginava existir dentro da minha cabeça mostra-se muito mais limitado do que pensei. Então eu me pergunto: será que depois de tão pouco tempo escrevendo já estou completamente sem ideias? Será que esse é o meu limite?

Pensando nessa questão, me recordei de uma discussão que ouvi há algum tempo atrás. Falavam sobre os limites da ciência. Segundo aqueles que discutiam, quando conseguíssemos descobrir e comprovar todos os princípios da mecânica quântica ela poderia explicar todos os fenômenos do universo.
Nesse momento não me atreverei a dissertar sobre a mecânica quântica: é um assunto que desconheço e sobre o qual já li e ouvi muita besteira por aí. O que me intrigou na conversa foi o fato das pessoas julgarem que estamos tão próximos de desvendar todos os mistérios do cosmos.

Sem nenhuma dúvida, hoje estamos num patamar tecnológico inimaginável há decadas atrás. A cada dia que passa os celulares e computadores ficam menores e mais potentes. A distinção entre os dois quase não existe mais. Os "mps" tomaram conta do mundo. Hoje em dia é possível encontrar mp3, 4, 5, 6... Nem me atrevo a dizer qual é a última versão, pois é bem provável que estejam lançando uma nova nesse exato momento.

Mas, mesmo com esse grande poder conferido a nós por toda essa parafernália tecnológica ainda sabemos muito pouco. Já foram catalogadas quase 2 milhões de espécies que compartilham esse pequeno planeta conosco, mas há diversas estimativas de ainda há muitos milhões a serem descobertas. E o nosso planeta é só uma pequena partícula quando o comparamos ao tamanho do universo. Ainda há muito o que descobrir - tanto no nosso planeta quanto fora dele.

Passamos milhares de anos para aprender tudo que sabemos sobre o mundo que nos cerca. E nesse tempo ele esteve sempre nos surpreendendo. Se é que somos tão inteligentes como pensamos, não podemos ser prepotentes ao ponto de achar que estamos próximos de descobrir o funcionamento de todas as engrenagens que o fazem girar.

Se existe um limite para a compreensão humana eu não sei. Mas se é que existe, uma coisa é certa: ainda estamos muito longe dele.