segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Simples humanos

Leia este post ouvindo: Ficção Científica - Capital Inicial

SuperInteressante do mês em mãos. Um garoto ansioso, louco para devorar cada página da revista nova. Abriu, folheou, parou. Uma reportagem em especial chamara sua atenção: "Quando os gênios foram burros". É óbvio que falar de "burrices" ditas por caras como Galileu, Newton e Einstein não ia dar em boa coisa. Havia muitos leitores que ficariam enraivecidos vendo seus ídolos sendo "difamados". O menino não estava nem aí. Adorara a reportagem.

O garoto em questão, [como vocês, eu e a torcida do Flamengo já sabem] sou eu. O porquê gostar de uma reportagem que mostrasse "erros" cometidos por cientistas tão renomados é simples: tais pessoas fizeram descobertas tão importantes que criou-se uma aura envolta delas. Quando ouvimos falar em Einstein, ninguém imagina que um dia ele já foi um espermatozóide, igualzinho à mim e à você. Só lembram de suas idéias geniais, da revolução na física provocada por ele e, é claro, da sua foto completamente despenteado e com a língua de fora.

Não busco diminuir os feitos realizados por esses pesquisadores. Os três que citei fizeram descobertas que mudaram a nossa percepção de mundo: a Teoria Heliocêntrica, as Leis de Newton, a Teoria da Relatividade Especial. É indiscutível que essas idéias foram de suma importância para promover o desenvolvimento tecnológico que alcançamos, mas...

Por diversas vezes, [na expressa maioria delas, pra ser mais exato] nos esquecemos que todos eles foram, antes de tudo, humanos. Sentiam medo e felicidade; tinham suas crenças e seus [pre]conceitos; bolavam teorias revolucionárias e cometiam erros crassos.

As descobertas feitas por eles são tão importantes que as pessoas se negam a acreditar que homens tão inteligentes possam ter cometido algum erro na vida. Talvez, por esse motivo, a reportagem da revista seja tão chocante para alguns.

Todos se lembram que errar é humano; mas parecem ser poucos os que ainda lembram que os gênios também são.

PS: NSN de cara nova, gostaria que vocês dissessem o que acharam do novo estilo do blog. Aberto a críticas, comentários, sugestões! =D Até mais, moçada!

PS2: Primeiro post com foto no NSN! UHUL! ;D

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Errando e Aprendendo

Leia esse post ouvindo: Múmias - Renato Russo e Bíquini Cavadão


Hoje aconteceu algo ruim na minha vida. Eu podia chorar, reclamar, dizer como o mundo é injusto, mas eu duvido que isso mudaria alguma coisa. O fato desagrádavel já havia ocorrido. Chorar ou reclamar não eram atitudes que me fariam voltar no tempo, nem me ajudariam a lidar com o acontecido. O fato em si não tem a menor importância: o que realmente importa é a maneira como lidamos com as frustrações e dificuldades em nossa vida.


Há alguns dias atrás, um de meus professores deu uma notícia triste. Naquele dia, um de seus grandes amigos havia morrido. Ficara sabendo às quatro da manhã. O amigo contraíra o vírus da AIDS e morrera devido às complicações da doença. O motivo dele nos contar aquela história era muito mais do que simplesmente desabafar. Ele buscava nos mostrar a importância de usar camisinha. Não queria que nós cometêssemos o mesmo erro de seu amigo.


O interessante é a forma como o educador lidou com a morte de alguém tão querido. Ele poderia ter ficado em casa se lamentando, perguntando como Deus pode levar uma pessoa tão boa. Era visível que aquela morte fizera com que o professor sofresse. Mas ele foi forte. Ao invés de reclamar, transformou o acontecimento em uma lição.


Quando algo nos desagrada temos a mania de ficar procurando culpados. Essa é uma forma de nos sentirmos mais aliviados. É cômodo pensar que algo em nossa vida deu errado por causa de alguma coisa que outra pessoa fez. Nos esquecemos de que mais importante do que identificar as causas, é aprender com os erros.


Aprendizado. Essa é a palavra chave. Muitas vezes estamos tão envoltos em nuvens de reclamações e sofrimentos que mal conseguimos notar o que determinada experiência poderia nos ensinar.


Desde pequeno você ouve que errar é humano. Tá na hora de cair na real e perceber que aprender com erros também é.


Errou? Então vê se aprende, cabeção! Leu? Então não deixe de comentar, querido leitor! ;D

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

I came back!

Leia esse post ouvindo: Hammerhead - The Offspring

[Não que a música tenha a ver com o post, mas ela é muito boa e realmente vale a pena escutar!]


É um macarrão gigante tentando dominar o mundo? É o Superman usando a cueca embaixo da calça? Não! É algo ainda mais estranho! O Leo postando no NSN!


Depois de muitos e muitos anos sem passar por aqui e de um dos mais ridículos inícios de post que eu já fiz, cá estou eu. Por parível que incresça, postar no blog faz uma falta tremenda! O site é um modo de extravasar o que me incomoda ou de compartilhar com as pessoas [que muitas vezes eu sequer conheço] meus surtos felizes e até mesmo minhas divagações úteis. [Essas são raríssimas, eu reconheço.]


O culpado de tanto tempo sem passar por aqui é aquele monstro mitológico de sete cabeças devorador de jovens indefesos: o vestibular. O culpado pelo fato de eu estar fazendo tantas piadinhas e nenhuma delas ter a menor graça são dois: o Tico e o Teco, meus dois últimos neurônios. Sobrevivendo como sempre; preguiçosos como nunca.


O setembro foi uma espécie de mês perdido. O vestibular parecia "distante" e o ENEM já era. Na escola, ficamos umas 3 semanas sem provas. Resultado: pouco estudo e muita enrolação. Maaaas o setembro acabou. E com ele, a enrolação. O vestibular bate na porta, o ENEM e a escola que se fodam. Agora é a hora de enfiar a cara no livro, estudar 30 horas por dia, 10 dias por semana. Nas horas que sobrarem eu tento postar no blog e, administrando bem, talvez sobre até tempo pra dormir.


Pensar que daqui a alguns meses eu posso estar numa cidade desconhecida, estudando com pessoas completamente estranhas, numa universidade imensa [O que é particularmente aterrador, afinal meu senso de direção é pior que o de um cachorro cego depois de tomar 20 grades de cerveja] me assusta um pouco. O tal vestibular tem essa vantagem: você se preocupa tanto com a prova, que as dificuldades que você vai enfrentar depois parecem minúsculas quando comparadas a ele.


Pelo menos a tão temida escolha do curso já foi feita. Uma dúvida a menos. Falando assim parece até pouca coisa, mas depois de finalmente decidir parece que eu tirei o peso de 15 baleias, 7 elefantes, 3 hipopótamos e um tamanduá das minhas costas. [Não, eu não tenho a menor idéia do que o coitado do tamanduá tem a ver com a história.]


Mas esse é um tema para um próximo post. Postado por esse mesmo cara, nesse mesmo blog, não necessariamente nessa mesma hora.


Paranóia, surto, loucura. E comentários, eu espero. xD