quinta-feira, 14 de maio de 2009

No limite?

Leia este post ouvindo: Novos Horizontes - Engenheiros do Hawaii

Crise de criatividade total. Nenhuma ideia sobre o que postar. O grande mar de pensamentos e assuntos que eu imaginava existir dentro da minha cabeça mostra-se muito mais limitado do que pensei. Então eu me pergunto: será que depois de tão pouco tempo escrevendo já estou completamente sem ideias? Será que esse é o meu limite?

Pensando nessa questão, me recordei de uma discussão que ouvi há algum tempo atrás. Falavam sobre os limites da ciência. Segundo aqueles que discutiam, quando conseguíssemos descobrir e comprovar todos os princípios da mecânica quântica ela poderia explicar todos os fenômenos do universo.
Nesse momento não me atreverei a dissertar sobre a mecânica quântica: é um assunto que desconheço e sobre o qual já li e ouvi muita besteira por aí. O que me intrigou na conversa foi o fato das pessoas julgarem que estamos tão próximos de desvendar todos os mistérios do cosmos.

Sem nenhuma dúvida, hoje estamos num patamar tecnológico inimaginável há decadas atrás. A cada dia que passa os celulares e computadores ficam menores e mais potentes. A distinção entre os dois quase não existe mais. Os "mps" tomaram conta do mundo. Hoje em dia é possível encontrar mp3, 4, 5, 6... Nem me atrevo a dizer qual é a última versão, pois é bem provável que estejam lançando uma nova nesse exato momento.

Mas, mesmo com esse grande poder conferido a nós por toda essa parafernália tecnológica ainda sabemos muito pouco. Já foram catalogadas quase 2 milhões de espécies que compartilham esse pequeno planeta conosco, mas há diversas estimativas de ainda há muitos milhões a serem descobertas. E o nosso planeta é só uma pequena partícula quando o comparamos ao tamanho do universo. Ainda há muito o que descobrir - tanto no nosso planeta quanto fora dele.

Passamos milhares de anos para aprender tudo que sabemos sobre o mundo que nos cerca. E nesse tempo ele esteve sempre nos surpreendendo. Se é que somos tão inteligentes como pensamos, não podemos ser prepotentes ao ponto de achar que estamos próximos de descobrir o funcionamento de todas as engrenagens que o fazem girar.

Se existe um limite para a compreensão humana eu não sei. Mas se é que existe, uma coisa é certa: ainda estamos muito longe dele.

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