sábado, 9 de fevereiro de 2008

O Homem que Copiava


[Finalmente uma nova resenha! o/ Pra vocês verem que as promessas realmente estão sendo cumpridas. Será que eu devo dar um cursinho aos nossos governantes? o.O ]

O Homem que copiava é um filme surpreendente. Com um enredo envolvente e belas atuações, ele te prende do início ao fim.

A história começa com André, um operador de fotocopiadora. [Nome legal pra "cara do xerox".] Ele é um garoto tímido, sonhador e... pobre. Gasta quase tudo que ganha pagando o aluguel do apartamento que divide com a mãe e a prestação da tv recém comprada.

À noite fica observando os vizinhos com o seu binóculo. Numa dessas observações noturnas, vê Sílvia e se apaixona por ela. Depois de muita observação, resolve segui-la até o trabalho. Entra na loja onde a garota trabalha e, sem saber o que dizer, inventa que está ali para comprar um presente para sua mãe. Ela apresenta-lhe uma peça que custa R$ 38.

Aí começam os problemas. O mês está na metade e André não tem nenhum tostão. E a única maneira de conversar com sua amada é ir à loja. Mas como ele continuará indo a loja sem comprar nada?

É nesse momento que uma máquina que tira cópias coloridas chega na loja onde André trabalha. Ele tem a "brilhante" idéia de falsificar uma nota de R$ 50. Seria uma única vez, ele veria Sílvia de novo e seus problemas estariam resolvidos. Mal sabia ele que, com aquela falsificação, seus problemas estariam apenas começando.

A atuação do Lázaro Ramos é impecável. Um ótimo ator, e ele não deixa a desejar nesse filme. Pedro Cardoso [ele parece um clone do Agostinho, seu personagem n'A Grande Família], Leandra Leal e Luana Piovani são os outros três componentes do "quarteto fantástico" do filme.

Um fator interessante é que não há heróis nem vilões. Os personagens são pessoas reais, com dúvidas, medos, ambições. Você acaba simpatizando com André mesmo sabendo que, muitas vezes [muitas mesmo!] suas atitudes não são muito éticas. Você compreende as ações dele, mesmo não concordando com elas. O enredo mostra as causas, os atos e as suas consequências.

Apesar de ser bem realista, ainda é um filme. As pessoas assaltam bancos, falsificam notas, mas não são presas [E alguém nesse país é? Talvez o filme seja mais realista do que eu imaginava...], ganham na loteria e [é claro!] no fim os protagonistas terminam juntos. [Não, eu não acabei com a graça do filme. Quem ainda não sabia disso?]

Nada que retire o brilhantismo do filme. Uma mostra que o cinema nacional é muito melhor do que os brasileiros imaginam.

Nota: 9.5

Assistam! [O filme!] E comentem! [O post! o.O]

3 comentários:

Anônimo disse...

Demais o filme, né?
Foi a segunda vez que eu assisti e adorei!
Já viu "Meu nome não é Jony"? Bão tamém!
E por que você tirou o 0.5, se é tão o máximo? Eu odeio quem tira décimos só pra falar que é durão.

Sabe onde eu fui este fim de semana, Leo? [Eu sei que meu finde não vem ao caso, mas eu queria te contar isso, e como você não entrou no msn durante minhas três horinhas insuficientes... vai pelo blog mesmo.] Ao Tauá! Foi tão booom! Tô toda quebrada. Não fui feita pra jogar tênis, mas sou uma boa irmã e, além de jogar 5 games com carola, deixei que ela ganhasse todos.

Beijos, Leozinho!
Está evoluindo nas resenhas!

Até mais ver!

Ana

HUP! o/



P.S.: mas pra quê a galinha?!

Anônimo disse...

Muito boa a resenha. O filme também é ótimo. Além desses, muitos filmes brasileiros estão provando superar as expectativas. O próximo passo é fazer o brasileiro valorizar o Brasil e suas produções...

Anônimo disse...

gostei bastante da sua resenha.foi a melhor que achei para fazer um trabalho escolar.pelas datas dos outros comentários,percebo que ñ é muuuito recente(na verdade sou eu quem estou meio atrasada msm..).mas o q importa é q vc é mtu bom com as palavras,parabéns!!


P.S.:A galinha serve como distração para o foco da reportagem.