segunda-feira, 31 de março de 2008

Eu acredito no monstro do espaguete!

Pode ficar tranqüilo, meu estimado leitor. Eu não acredito no monstro do espaguete... [Aquele mesmo, citado no último post.]

Se não, pra quê um post chamado "Eu acredito no monstro do espaguete"?

Só para chamar atenção mesmo. [o.O] Mas a causa é nobre. O que eu queria discutir com o exemplo do nosso querido monstrinho camarada, é a liberdade de crenças. Para você, acreditar que um monstro do espaguete criou todo o universo com o seu molho superpoderoso pode parecer uma idéia completamente absurda, mas para quem crê nele, a idéia de que tudo foi gerado de uma grande explosão também é inconcebível.

Apesar de tantas diferenças, as crenças possuem algo em comum. Todas tentam explicar o porquê de estarmos aqui, vivos, conscientes dessa vida, sozinhos [ou não] nesse enorme universo. Mas algumas religiões consideram a sua verdade única e inquestionável. [A grande maioria, pra ser mais exato.]

Esse é o grande problema. Esse sentimento de ser o dono da verdade acaba gerando a intolerância e o fanatismo que vemos hoje. Se pararmos para pensar as pessoas se diferem em tudo. No modo de falar, de vestir, nos hábitos alimentares. Se somos tão diferentes, qual a necessidade de uma crença única?

O caminho que tomamos é exatamente o oposto do que deveríamos tomar. Com tanta variedade de costumes, crenças e tradições deveríamos explorar essa diversidade valorizando as diferenças e aprendendo com elas. Mas, ao invés de trocar conhecimentos e experiências, as pessoas preferem convencer o outro de que ele está errado.

A intolerância religiosa cega tanto as pessoas que elas acabam esquecendo um pilar básico de [Suponho eu] todas as religiões: o respeito ao próximo. De que adiantam os jejuns, as orações, os cultos, se você não consegue nem respeitar as pessoas?

Se o seu amigo acredita na grande explosão, em Deus ou no monstro do espaguete, não importa. O importante é que você respeite a crença dele. E que ele respeite a sua.

Portanto, acredite. E sobretudo, respeite. E pra não perder o costume, comente.

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